B om Dia CM, quero saudar o regresso do DN a uma edição sem as anedotas do Eduardo Jesus, contando a verdade pela qual passamos na hotelaria. O aparecimento da quarta vaga nalguns países quando, entretanto, outros desconfinam, provam que tudo isto é muito volátil e sem a possibilidade de uma estratégia conjunta com os mercados emissores de turismo para a Madeira. Tudo, a par de uma vacina que lança suspeitas e atrasa a vacinação e a imunidade de grupo.
A resiliência não é mais do sobreviver gerindo bem o que se poupou no passado. Passou muito tempo e foi consumido, estamos ligados às máquinas enquanto o Estado segurar trabalhadores em Layoff e permite adiar compromissos financeiros com as moratórias. O que se teme, é que tudo vai estar em cacos para poder voltar a ter empresas rentáveis. Nós ainda estamos em confinamentos e desconfinamento, ainda estamos a pensar uma forma de viajar em segurança, com passaporte de saúde europeu ou outro controlo. Depois passaremos por uma fase de crescimento gradual e lento.
Nesta altura, as companhias aéreas ainda não vêem um 2022 com resultados, só para 2023 ou 2024 atingirão a rentabilidade. Também significa que se a aviação pensa assim, a hotelaria está condenada aos mesmos timings.
Alguém fala disto? Ninguém. Resta apresentar e não esconder o que trabalhadores da hotelaria passam. A comunicação social que se deixe de propagandas e conte a verdade. Quero aproveitar para agradecer ao CM, por vezes parece que cumprem pelos outros todos. Forte e feio.