Risco de pobreza na Madeira é quase o dobro da média nacional

 



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O s censos mais recentes na Madeira são de 2011 e vão renovar brevemente neste 2021. Naquela altura e ainda contando como dado oficial, a Madeira tinha 267.785 habitantes. Recentemente, pelo jornal oficial da narrativa do Governo Regional, o JM, saiu um valor, que considero baixo para o que se vê, de que 81.000 pessoas que estavam em risco de pobreza. É preciso não confundir ou ser confundido, 81.000 em risco de pobreza não contém os que estão em pobreza, são a classe média que apesar de ser formada e ter trabalho (ou não) não possuí rendimentos para estar acima da linha de água.

Peguemos então nos números, 81.000 em 267.785 resultam em 30,24% da população da Madeira em risco de pobreza. Volto a dizer, somam aos realmente pobres.

Numa terra que se arma em rica, através do despesismo das elites que dominam o poder (económico e político), para enriquecer com os seus negócios a sugar o erário público. Ao fim de 35 anos de "pipeline" de avultados capitais oriundos da União Europeia, para que esta ilha tivesse o nível de vida da Europa Central, é um estrondoso insucesso social.

Sabendo o que foi a Lei de Meios, que não auxiliou o infortúnio mas encheu a pança do betão, estamos nesta crise pandémica que se tornou económica e social. É natural que o número de pessoas em risco de pobreza tenha aumentado exponencialmente, bem como alguns que já contavam para os números tenham descido à condição de pobreza.

Agora temos a Bazuca e estamos a assistir à mesma atitude de assalto. No CM, fez-se o reparo de que o GR só agora aumentou, através de pedido extra, a dotação financeira para empresas. Ou seja, preocupou-se de novo com a sua "clientela", distribuiu o que tinha direito mas para os que realmente precisam pede por fora. Certamente para não ser ouvido, porque geriu mal o seu quinhão e teve a lata de pedir mais para esconder a cara. Quem não ouvir ou recusar o aumento das verbas solicitadas pelo GR, certamente será o mau da fita, quando GR administrou mal. Bastou olhar para o projecto do GR dos Açores.

Quando começar a gincana de culpas por não chegar verbas às empresas, tal como os "apoios", lembre-se do historial da região em 35 anos para chegar a quase o dobro das pessoas em risco de pobreza, em relação ao todo nacional. Lembre-se da Lei de Meios. Lembre-se da máfia do quotidiano. Se alguém acusar a roubalheira, atendendo que a Madeira já está sob observação negativa por conta do CINM e de subsídios abusivamente entregues, saiba que é a seu favor e não contra!

O dinheiro da Bazuca deve ser derramado na Saúde, no tecido empresarial e nas famílias, não nas empresas do regime que já têm boa vida com negócios por ajustes directos, concessões, indemnizações e subsidiação.

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Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 3 de Março de 2021 12:02
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