Os aldrabões conseguem, por isso queremos os nomes dos beneficiários dos 190 milhões em apoios

 

Há nomes de empresas que parecem ter o preciosismo de gozar.

H oje, o Diário de Notícias traz mais um caso, desta feita com um continental que, sem ligações à Madeira, veio para cá e fez fortuna com APOIOS para toda a família. Até para a ex mulher foi um querido.

Mas isto tem muitos antecedentes, é a fama que atrai esta gente para o Covil de Ladrões do Atlântico, relembro só a folia, há uns tempos, de Renovadinhos a quererem arrendar terrenos agrícolas para sacar dinheiros de apoios, compensando os proprietários nos esquemas mas nunca plantando mais do que urtigas. Lembro o famoso caso da esteticista estrangeira a surrupiar valores que poderiam estar destinados a empresários decentes que mantêm postos de trabalho e têm uma actividade útil à Madeira. E o teleférico para uso pessoal? E os terrenos que cresceram para os cálculos de apoios? E o roubo de terrenos (Fajã da Ovelha) com chancela do Presidente? E a contratação por Ajuste Directo que bate recordes? De novo os mesmos empresários de sucesso em larga escala? Onde anda a polícia e a Justiça? Vão ser os de fora, "inimigos externos", a se mexer para sermos todos catalogados de Máfia no Bom Sentido? E a dívida escondida de 6000 milhões? E queixamo-nos das observações negativas da República e da Comissão Europeia?

Um pormenor, parece que a Rua do Esmeraldo serviu para lavar dinheiro e evasão fiscal no CINM e a Rua Princesa Dona Amélia para forjar condições para angariar apoios a fundo perdido para empresas. Este caso, noticiado hoje, coincide na localização com o caso da esteticista.

Para além dos casos no IDE, não nos esqueçamos do CEIM - Centro de Empresas e Inovação da Madeira no Tecnopólo, onde esteve Patrícia Dantas, que muito viajou por conta de apoios as empresas e que acabou, como sabemos, com ... um caso em Tribunal, uma promoção para a Vice-Presidência, um lugar cativo no Fisco para quando cair o poder, tudo isto sem saber fazer contas, pelo menos as do ferry!


Chega-se à conclusão, e já se sabia, que isto é uma questão de boa vontade. O Sousa quando entra nos lugares dos apoios parece superior hierárquico, Dono Daquilo Tudo, os funcionários andam com ele nas palmas das mão. E se o expediente é lento por natureza, não queiram saber como acelera. Mas, e agora com a ponta de lança Cristina Pedra na Secretaria da Economia? Brilhante! Tudo sério.

O futuro dos empresários honestos e que têm brio na forma como servem os clientes, em total legalidade, só lhes resta ir à falência perante a quantidade de impostos que têm de pagar, a falta de cobrança atempada de facturas (se o fazem a crédito por prazos nunca cumpridos pelos clientes). A se verem marginalizados dos apoio porque antes estão os aldrabões com facilidades no expediente, enquanto eles seguem o curso normal até se fartarem e desistirem. Suportam a concorrência desleal com aqueles que não pagam à Segurança Social e até são perdoados com a caducidade. São aqueles que não querem meter política nos seus negócios, não querem pagar dízimo aos políticos e não querem entrar na máfia porque depois não podem sair, sabem que serão um joguete onde são cada vez mais eles (governantes e políticos) a fazer a melhor parte do negócio, sem riscos, e a ordenar onde entregar os valores, que tanto podem ser numa entidade de lazer do Povo Superior, de Caridade, Beneficência ou Socorro, mas normalmente para o "bolso".

Uma pergunta, existe um esquema similar de passar à frente, como o dos miras na Segurança Social, Saúde e Habitação, neste fenómeno dos empresários de fora conseguirem subsídio cá. Eles são melhores porque ficam longe dos olhares? Como as patuscadas e orgias do Povo Superior no estrangeiro? Vamos descobrir que os 190 milhões anunciados também foram assim tão bem entregues?

O que se pede a todos, comunicação social e redes sociais, é que comecem a expor as jogadas de políticos, governantes e partidos, que andam nesta vida de sugar o dinheiro público e apoios para enriquecer. Porque parece haver muito medo em tocar nesses, só se toca nos que não dão chatices ou não usaram o dinheiro para o controlo total da informação ...

Nesta ilha das elites de mau exemplo, agora todos querem roubar, de cá e de fora. Ainda passaremos penúria com o selo de investigação total sobre os roubos que se fazem aos fundos europeus. A Madeira não é lugar decente para o cidadão honrado e empresas exemplares, só para aqueles que têm dinheiro para comprar tudo, até a Justiça mesmo fazendo ameaças públicas descaradas. A Madeira é a ilha do poder fraco mandada por meia dúzia de empresários.

Rendidos, agora todos queremos pertencer à Máfia no Bom Sentido e Roubar,
trabalhar honradamente só traz sofrimento. Viva a Alcatraz do Atlântico.


Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 15 de Março de 2021 10:23
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