O IRS das câmaras

 

A lbuquerque deve andar com a popularidade de rastos porque há situações de despotismo e dualidade gritantes. Albuquerque não pode ter duas interpretações conforme está como candidato ou eleito, nem como Presidente da Câmara ou Presidente do Governo.

Miguel Albuquerque está contra o seu próprio processo elaborado contra o GR de Jardim para ver ressarcido o valor de nove milhões de euros às câmaras, relativos ao IRS de 2009 e 2010. O argumento de que Lisboa que pague é incorrecto porque o IRS entrou como receita fiscal nos cofres da região e foi usurpada e usada para outros fins. O Governo da República já pagou! O GR ficou com ele.

Acho piada Pedro Calado estar com muitas preocupações por causa da "sua" dívida à ARM, quando andava pela CMF, e agora que é candidato à CMF nem evita ser cúmplice no desvio do dinheiro do IRS de 2009/2010 que pertence ao município. Quando a verba foi reclamada, Albuquerque e Jardim andavam às turras e os lesados foram os munícipes. Agora já estamos em campanha eleitoral e o candidato Pedro Calado quer arruinar as contas do seu opositor para tentar ganhar por falta de "obra". Os lesados são de novo os munícipes. Quer dizer, a política e as turras sobrepõem-se ao respeito aos munícipes.

Se o GR pensa que marca pontos está redondamente enganado. O historial de chumbos e tentativas de arruinar a liquidez da câmara são notórias. Isso é jogo sujo mas esbarra com a qualidade de gestão do actual Presidente da CMF.


Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 25 de Março de 2021 02:23
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