JSD quer asfaltar o Monte


Já vão tarde para o concursos de cantoneiros da CMF mas ...
com jeito o Pedro das dívidas abre novo concurso.

O Correio da Madeira soube que através de uma iniciativa da Junta de Freguesia do Monte um grupo de jovens ambientalistas com ligações suspeitas à Greta  Thunberg e às ONG "Políticas" que atormentam a Prada nas Ginjas, abandonou por umas horas os teclados do computador, dos assuntos virtuais e as figurinhas do Facebook para ir ao Monte tirar umas fotografias.

Os jovens ativistas conhecidos por pertencerem a um grupo radical de Ambientalistas mostraram-se preocupados com a reflorestação do bosque do Monte e, para dar o exemplo, muniram-se das respetivas enxadas, foices, mascaras e serras e deitaram as mãos ao trabalho, não vá a aborígene da zona perder a Junta.

O líder da juventude, presente, afirmou que a grande preocupação dos jovens de hoje é o meio ambiente, as alterações climáticas e as implicações noutros fenómenos como os incêndios, as aluviões, e pior de tudo, as terríveis intempéries, isto é, com o mau tempo. O líder adiantou que todos os jovens sabem que as intempéries são terríveis porque não é fácil sair de casa ou ir abanar o capacete a uma discoteca quando chove ou dá vento. Intempérie com bebida branca nos miolos e de mota dá uma luta feroz de vendaval de fora para dentro e de dentro para fora, é o chamado tempo de "capacete" aos Sssss.

Os jovens começaram por limpar o terreno das malvadas urtigas, que segundo eles, tal como os gambozinos, pertencem à classe dos massarocos da Madeira. As urtigas são conhecidas por serem portadoras de histamina e acetilcolina que, em casos extremos, podem provocar uma comichão insuportável na vítima, tal como Cafôfo e Costa mas também nas alterações climáticas. Já as urtigas com Cicciolina não provoca qualquer prurido na geração do photoshop online mas, estimavam ter aulas de natureza com a mais famosa de todas.

Depois da limpeza dos terrenos, os jovens levaram ainda mais duas horas para abrir dois buracos com 5 cm e procederam à reflorestação integral de toda a zona. Depois de mais cinquenta fotos, conseguiram finalmente plantar uma Acácia e um Eucalipto, espécies endémicas consideradas em extinção na Madeira, muito próximas da gravidade da social-democracia que, com eles, já nem de galho pega.

Depois da plantação os jovens pediram a uma viatura da AFA, que por mero acaso passava na zona, para deitar substrato de alcatrão que é conhecido pelos cientistas por ser um adubo que serve para enriquecer o solo e acelerar o crescimento das árvores. Foi alias daqui que nasce a necessidade do concurso de cantoneiros da Laurissilva, já preparados para a novel Estrada que afinal é só uma requalificação.

Com este adubo especial, os jovens foram peremptórios em afirmar que em dois meses teríamos acácias e eucaliptos com mais de 10 metros e que podiam mitigar as alterações climáticas, subindo a temperatura mínima, baixando média e mantendo a máxima, protegendo a Madeira das malvadas intempéries. 

Quando questionados pelo Correio da Madeira se podiam dar mais exemplos de boas práticas de reflorestação, indo plantar também árvores na estrada das Ginjas, os jovens responderam que as únicas Ginjas que conhecem são as do Curral das Freiras e que, além disso, já não havia espaço na máquina fotográfica para tirarem mais fotografias.

Com a pergunta cortada pela raiz, não tive outro remédio que não soltar os sapatos do adubo fresco à moda de Jardim e ir embora, não fosse a Cicciolina aparecer com outros argumentos melhores do que os meus, apesar de verdinhos endémicos.

Cumprimentos aos verdadeiros cantoneiros.