J á estou mais descansado, afinal está tudo controlado, houve investigação porque veio dos malvados de Lisboa que nem tiveram a decência de ter umas palavrinhas em duas páginas de defesa no JM. Desejo que tudo se esclareça a bem da verdade, havendo exagero na investigação ou culpas provadas, no entanto, quero deixar observações.
O que já não dou benefício da dúvida, é do controlo total da imprensa livre na Madeira que nunca faz contraditório nas suas peças e apresenta só a versão que os madeirenses devem comer para manter a popularidade do PSD. Jornalismo não é braço armado da política! É lamentável que sejamos mais bem informados das suspeitas por órgãos de comunicação social do continente, que dão primeiro e são mais minuciosos. Quer dizer, por aqueles órgãos que não têm polivalentes que rodam na Madeira por vários órgãos de comunicação social e com mais um pé no continente para transmitir a narrativa. É preciso saber escolher e meter um selo em cima dos contaminados.
Jardim foi incapaz de ficar calado e assistir, o poder é muito mais importante para ele do que a verdade encontrar naturalmente caminho pelas investigações. O problema é que anda tudo ligado e soltar uma ponta do novelo pode ser um vento que se levante em incêndio. Por este andar da carruagem, vê-se que o PSD Madeira não é capaz de se "renovar" com outra dignidade, vai ter mesmo que perder para fazer de novo. Não há Renovação e Antigos militantes, há um partido afastado da verdade e de cada um a pensar em si e não na Madeira.
Outra situação que observo é a arrogância permanente nas respostas, como que a não deixar cair a máscara e manter o topete. É muito poder naquelas cabeças, sem humildade de encarar a Justiça com respeito, até parece que não estão acostumados, por um poder que manipula tudo.
Espero que as investigações produzam resultados e que a Justiça condene ou ilibe rapidamente, os casos da Madeira morrem sempre com muito pó em cima e essas decisões podem mudar muita coisa na realidade regional. Podem definitivamente acabar com a suspeição para a Madeira arrepiar caminho, com os mesmos ou outros!
