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O despedimento colectivo na TSF deve ser agradecido a todos os jornalistas vendidos e tornados assessores e aqueles, que não tendo deontologia, praticam um jornalismo assistido pelo betão, monopólio e pelo erário público. Esses senhores permitiram que o PSD e o Governo Regional entrassem numa área, que, como em todas que entram, estragam. Só pensam no controlo através de testas de ferro e não no desenvolvimento integral em caminho próprio.
Li uma vez no Correio da Madeira um pensamento, à laia de vaticínio, de que a concentração de meios de comunicação social levaria um dia a despedimentos, eles aí estão mas, o problema é que esta posse dos dois maiores jornais da região (e respectivas rádios) nas mãos do mesmo é ilegal e, ninguém de direito, observou. Parece que ninguém cumpre com a sua função. Isto é um Estado de Direito?
A comunicação social da Madeira precisa de ser libertada, como, é que é difícil de responder. A doença vai avançada. O sindicato dos jornalistas da Madeira deveria ter outra desenvoltura, não luta pelo jornalismo, só emitem notas inócuas. Solidariedade não chega neste momento em favor do jornalismo, têm medo, é um pró-forma. Os maus jornalistas, vendidos, tendenciosos, sem contraditório, comentadores com dono, deveriam ser alvo de castigo, retirar a carteira de jornalistas porque esqueceram a deontologia. Burlões não podem ser jornalistas. Os que estão ao serviço do partido em um, dois, três órgãos ao mesmo tempo, a semear a narrativa, deveriam ser confrontados com a Madeira real para além do seu umbigo. A economia está de rastos e só os privilegiados, mesmo que inúteis, à sombra do erário público é que estão bem. Isto não é desenvolvimento.
Todos os dias cai a máscara, a ficha, a mentira e é do silêncio, que advém do medo, que nos enterra à grande. Sem informação livre não temos escrutínio da política. Os pilares da democracia estão todos minados, cresce a pobreza mas, lembrem-se que, quem nada tem a perder, pode operar grandes mudanças. Nunca tantos na Madeira estiveram tão mal e continuam a ver os sangue-sugas na maior. É hora de revolução.
A TSF, que até nem se pode imputar as criticas que aqui faço, como sempre, é o elo mais fraco da cadeia da máfia.
Critica e Solidariedade é o que deixo. Este ambiente tem que mudar!
