Episódio 8 Ginjas: O Jagunço e a sua Cavalgadura

 

Com o focinho ao peito e analfabeto de pai e mãe, hoje apresentamos 

“O Jagunço e a sua Cavalgadura”

M uitas voltas, trocas e baldrocas o Caminho das Ginjas tem sofrido nas mãos deste estudo e aqui e ali e ao longo do tempo “nas mãos“ de um tal senhor que diz perceber de tudo, até de calçado na serra.

Vários pais reclamam a paternidade do Caminho das Ginjas, mas nenhum consegue uma identificação positiva do DNA 

O estudo diz umas coisas, aqui e ali a Câmara de São Vivente diz umas outras, o governo por sua vez atribui-lhe um número de Estrada Regional Numas ocasiões é só Estrada florestal e no PDM aparece como a única via de espape em emergências.

Os cataclismos previstos por Michel de Nostredame (Nostradamos) para o Concelho de São Vicente, devem de ser tão apoteóticos para que a única via de escape e emergência seja via Paul da Serra via serras das Ginjas. 

Tantas tentativas “de lhe por as patas em cima” que o “pobre desconfia” Aquele caminho tem mel? Ou, por aquelas serras existe ouro ou coisa equivalente.

Há muitos anos um funcionário da “Junta Geral do Distrito Autónomo do Funchal” escreveu um livro, que o estudo EIA da Gilililililililiamb cita, um tal autor Eduardo de Campos de Andrade (Andrada), que no seu livro Repovoamento Florestal no Arquipélago da Madeira (1952-1975) refere um “o caminho florestal de ligação da estrada de São Vicente ao sítio das Ginjas e ao Paúl da Serra” Importante considerar que este autor descreve o que se lhe apresenta pela frente e aquilo que os seus colaboradores lhe informaram, é ele que o escreve. Mas, matreiramente a citação do EIA usa-a de forma a tentar “passar a perna a história” tentando escamotear a verdadeira história e propriedade daquele caminho. 


Desde 1885 ...

Esta tentativa de reviravolta dos factos históricos não passa no crivo de quem analise com rigor a verdadeira origem e historia do Caminho Real nº 28.

Os serviços florestais da Autonomia bem tentou apropriar-se daquele percurso, primeiro metendo maquinas no traçado do Caminho Real nº 28, todo ele devidamente calcetado e em bom estado, por forma a “apaga-lo do mapa” tentando, e quase conseguindo, reescrever o seu historial a favor de interesses inconfessáveis. 

Entretanto, lá aparecera o especialista de todas estas coisas dos caminhos da floresta e bosques a afirmar que o “traçado é isto e aquilo”.

Não! O traçado é o mesmo, só algumas curvas foram afundadas em cota, só isso. O traçado, e o direito é, o dos Caminhos Reais. 

Depois de analisarem os mapas em anexo, um deles de 1972, fica clarificado que o traçado que os florestais e outros apaniguados afirmam, é informação falsa tendo como único objetivo burlar os Madeirenses. 

Diminuir a importância e o significado histórico do Caminho Real nº 28 só se justifica com a existência de interesses económicos e pessoais inconfessáveis.

Mapa 1 de 1972:


Mapa 2 de 2003:

Perante estes comprovados factos, e mais outros dois que, por agora, ficam para os episódios seguintes, surgirá um senhor de voz grossa e rouca, que dizem ser um grande cozinheiro de macarrão, a tentar “dar a volta” às referencias enunciadas utilizando a cartada final de que o Caminho Real Nº 28 foi entregue à comunidade como contrapartida de troca e submissão de baldios das Serras de São Vicente, Ponta Delgada e Boaventura. 

Ohhhh ! Senhor cozinheiro nas horas vagas, julga-se você o único com conhecimento e acesso as atas da Comissão de Baldios? 

O irresponsável e agressivo esventramento do Caminho Real nº 28 património histórico da Madeira, nos anos 80, realizado às ordens do “dono das serras” e determinado por interesses particulares e sem quaisquer justificação, não é referido no estudo. 

Não é só a questão ambiental! 

Existem questões subjacentes relacionadas com património de valor histórico e social inegável a ser considerado, e, eventualmente, a ser recuperado ou preservado.

No seu partido foi um herói.
Nas florestas teve o seu trono.
Para os bombeiros foi senador.
Hoje, em humilhante abandono, nem chega a regedor.


Leituras recomendadas:

- Episódio 1: O esquema do meia-vaca!
- Episódio 2: O especialista em Sapateado, Florestas e Ginjas
- Episódio 3: É para se fazer (Ginjas)
- Episódio 4: A Elite das Florestas e sua Selvagem Batonete apresentam ...
- Episódio 5: Episódio 5: A Parodia do Regedor e dos seus encardidos partidários
- Episódio 6: Os Sábios Cientistas-Lenhadores de Lisboa ...
- Episódio 7: Quem te manda sapateiro tocar rabecão

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Terça-feira, 2 de Março de 2021 03:33
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