Dizer mal dos outros para esconder a sua podridão


Agora os outros partidos podem falar da vida interna do PSD Madeira

M iguel Albuquerque enfrenta a sua menor popularidade de sempre e sabe-o, conhecimento oriundo de vários Estudos de Opinião com vista às autárquicas que querem perceber onde é que o PSD-Madeira tem que apostar para melhorar. Claro, os estudos sérios, o do JM não está na mesa, esse é para consumo dos "trolhos". O problema reside na pequenez da Renovação, um gangue dentro do PSD-M, não cede um milímetro a outras caras porque nem dentro do próprio partido são de confiança. Tanto, que usam gente como Manuel António para carne de canhão e nenhuma comunicação social sequer lhe pergunta se põe a hipótese de ser candidato pelo Funchal. Todos combinados. Para não destruir o esquema. A Renovação é muito zelosa do poder que lhes permite viver bem enquanto a população empobrece. Não têm outra coisa na vida. Se acabasse fariam o quê? Ser cidadão comum e lutar numa empresa sem "mamas" ou ajustes? Claro que antes da saída arranjariam um trono protegido mas seria difícil para todos ...

Miguel Albuquerque numa das suas aloucadas intervenções para dizer que está vivo, atirou-se à vida interna do PCP. Sempre os outros, nunca um espelho. Este nem lhe ligou, o possível candidato presidencial que ninguém valorizou volta a ver o seu "tamanhinho". Se Albuquerque estava à espera de trela só ficou com um registo da falta de sobriedade ideológica, da incapacidade de viver a vida democrática em sã convivência, alimenta-se de confusões, estava a ensaiar um novo dividir para reinar. A guinada para o lado do Chega prova não só que a verborreia da Renovação, acusações e insultos, têm origem no extremismo mas que também a sua presença é um activo tóxico, a proximidade está a destruir o futuro coligado, o Chega na Madeira.

Eu já nem sei se Albuquerque é social democrata, cata-vento tenho a certeza. Ele gosta é de poder e dinheiro. Um social democrata não estaria a falar em atacar a pobreza como o Costa através da Bazuca? Nem uma palavra, só fingimento para manter dependência que gera votos na pobreza agradecida! Tudo isto é preocupante porque na verdade, Miguel Albquerque tem ganho sem ideias com puro assédio e exploração de necessidades dos eleitores. Esta mania de déspota não dá confiança. Cometerá cada vez mais loucuras para alimentar quem o segura. Não cuidará de todos os madeirenses.

Entretanto, está aberto um precedente, se outros partidos entenderem também poderão comentar a vida interna do PSD-M. E este terá que ficar calado. Não creio que vá ser boa ideia ... O Miguel Albuquerque tem aberto vários precedentes e sempre muito mal: DDT's na política e na Governação, instrumentalização de necessitados (pobres e miras), confusão de ideologias, mistura de público e partidário, promoção da mediocridade e incompetência, banalização de ajustes directos e concursos predestinados, isolamento da Madeira, etc.

A democracia interna dos partidos políticos como premissa da autenticidade democrática está pelas ruas da amargura, a luta interna do PSD-M a 6 foi salutar, contudo, daí para cá, está a ser pior do que a era Alberto João. Dizem os compêndios da política e do poder que, a periodicidade dos mandatos numa democracia, perdem o seu significado quando não há alternância dos representantes políticos. Acho imensa piada ver as bocas de que a era Costa está a acabar sem olhar a do PSD-M já com 4 décadas mas, sobretudo agora com o PCP, quando há incomparavelmente mais reparos a fazer ao PSD Madeira por ter tanto poder cleptocrata.

A alternância, para além de eleições periódicas, é elemento essencial para conferir autenticidade à democracia e a lógica é extensiva à democracia praticada nos partidos políticos. Até mesmo os das fotocópias. A manutenção do regime só pode ser doentio porque, um partido ... o PSD-M e a Renovação, usou de todos os meios para condicionar os votos dos habitantes, neste caso da Madeira. Vota-se pelo emprego, para cobrir rabos de palha, para manter a facturação nas empresas do regime, por promessas de benesses e dependência, adoram criar dependência para receber vassalagem. Onde está o voto livre?

Provam a baixa densidade da cultura democrática e das práticas partidárias, como as reuniões partidárias na Quinta Vigia que, não contribuem para a alteração deste cenário.

O eleitor tem o seu diagnóstico e não sabe se fica irritado com o PSD-M se com a Oposição. É impressionante que para lutar contra a indignação e o pessimismo das pessoas, em tempos de pandemia, crise aguda e de supremacia política do Poder Económico, num ambiente político de desgaste recauchutado, os partidos políticos são mais necessários do de nunca para nossa democracia. A que falha está na qualidade dos líderes, um carácter moldado pela mesma bitola devido a 4 décadas a ver só uma "forma de democracia". E agora falam do cliché PCP? Com este autoritarismo e o déspota?

Não é somenos, tudo começa na democracia que se pratica nos partidos com líderes encomendados. Mais preocupante é o facto de não haver um debate público sobre o futuro da democracia partidária, tudo é pequeno e se arregimenta nos interesses. Ao contrário, no lugar de uma crítica construtiva visando à reforma da situação, cresce o ressentimento contra os partidos políticos. Basta ver nas autárquicas o sucesso que tem quando aparece um independente sério e a vontade dos partidos em destruir, até por lei, essa hipótese.

Miguel Albuquerque sairá da política, naturalmente, odiado por todos continuando a fazer inimigos para alimentar os seus alienados.

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Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 10 de Março de 2021 11:12
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