Covid-19: hoje a Madeira ficou para trás


Há pouco, ouvia na rádio as palavras do Dr. Maurício Melim que explicava a situação pandémica na Madeira. De forma ponderada, identificou porque está a custar baixar os número de infectados diários na Madeira referindo-se as cadeias de transmissão.

Indicou possíveis caminhos com vista a quebrar essas cadeias, através de cercas sanitárias nas zonas afectadas. Disse ainda, que a Páscoa é para se ter juízo e percebe-se. Neste momento, Portugal está bem melhor do que outros países europeus onde o vírus está de novo a se propagar e bem e a fazer mais mortos, por exemplo, Itália.

Podemos estar em contra-ciclo ou na nossa evolução mas, o vírus não se extinguiu nem estamos todos vacinados, por isso desconfinar e como desconfinar está em causa, sobretudo como região de turismo quando temos vários países europeus em situação tão distinta. Uns planificam a abertura em Maio, outros nem podem falar disso para já. Portugal que estava tão mal evoluiu rápido.

Este é o contexto e sinceramente gostei de ouvir a ponderação do Dr. Maurício Melim. Na notícia imediata surgiu Miguel Albuquerque no seu timbre desbocado e não respeitador da opinião dos outros, fez tábua rasa do que o dr. Maurício Melim disse. Albuquerque estava informado, até porque os jornalistas indagaram mencionando o dr. Maurício Melim. Há pouco já notei mudança de opinião numa notícia escrita. Este homem não anda bem.

Achei uma falta de consideração tremenda, por parte de Miguel Albuquerque, não respeitar uma opinião técnica de um elemento, da sua equipa para a Covid, que se tem mostrado de valor. Logo em seguida lembrei-me do Estudo de Impacto Ambiental das Ginjas. Miguel Albuquerque anda ao contrário, inverteram-lhe a polaridade ou não está bem do juízo.

A Madeira que tanto mandou bocas ao continente, quando estava pior do que a Madeira, tem agora o volte-face e a pandemia está a custar dominar. Daqui a nada é a Páscoa e espero que pelos indicadores dados por Miguel Albuquerque que não recomecemos de novo a mesma brincadeira do Natal. Na altura, muitos avisaram e ele não ligou. Agora com a experiência do Natal, o mau bocado que passamos e o que custou dominar, eu não estou disposto a regredir porque Miguel Albuquerque anda embevecido com o poder. Temos que ter presente a situação pandémica da Madeira e não a dos Açores ou do continente para trabalhar politicamente.

Se Miguel Albuquerque falhar, o respeito pelas medidas que implementa vão acabar, até parece que tomou o gosto em ter o povo sem liberdade e a definhar. Entretanto, António Costa está neste momento a calendarizar o desconfinamento do país, situação que Miguel Albuquerque não pôde se antecipar para depois dizer que o continente vai atrás. Temos visto os Açores melhores do que a Madeira e agora vemos o continente a dar um passo em frente, nós na Madeira andamos neste cortejo de egos.


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Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 11 de Março de 2021 20:16
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