Coligações de fracos

 

E stamos numa péssima era de políticos, na maior crise económica de sempre por conta da pandemia quando só insistimos num modelo económico a berrar por todos os lados, para betonar a ilha por todos os lados porque, os tais políticos ruins, querem enriquecer copiando o passado. E a população ... continua a empobrecer.

A Renovação é um desastre, um gangue de betinhos, filhos dos dinossauros, incompetentes, filhos das famílias e das elites, todos excepcionais mas não para a privada, só para pública bem salvaguardada, faça-se bem ou mal e com vencimento certo, inflacionado porque todos precisam de manter o estatuto. Bons mesmo só para vandalismo, no Porto Santo, verbal, na atitude.

A oposição não está melhor, se fosse, esta terra não tinha uma "ditadura democrática" fruto de décadas de falhanços e de falta de gente credível. Fazem tanta confusão com os pés, que o melhor exemplo é Cafôfo, um político com todas as condições para ganhar, ambiente, conjuntura e até alinhamento de estrelas, para morrer na praia. Vai definhando na incapacidade de comunicar nesta crise, outro momento favorável e não credita. Políticos de craveira, que nunca tiveram oportunidades de ouro, irritam-se de ver esta palhaçada.

Mas agora chegaram as coligações, solução dos fracos, da falta de credibilidade e mobilização, da falta de dinâmica de vitória e de gente credível. Um amontoado de quantidade para produzir soluções sofríveis. Da falta de ideias e personalidades. Da falta de conhecimento e empatia. Da falta de escola política e alguma luz sobre como gerir meios humanos. De gente mal formada para a coisa pública que estão para resolver a sua vida. Eu olho para o Funchal com uma opção de 6 partidos e penso como não será contentar todos eles nas listas e, depois? Fica espaço para gente útil? Claro que não. Há pessoas que valem mais votos do que partidos! Uma lista de gente credível ganhava com uma perna às costas sem tanta tralha. Só temos medíocres, a caminho de mais um mandato de peixeirada na Assembleia Municipal.

As hesitações para escolher candidatos são sintoma de falta de quadros mas de excesso de figurinhas. Todos pensam pela falta de exigência que são a última Coca-Cola do deserto. Os medíocres queimaram, queimaram e queimaram e o ambiente não é propício à permanência a pessoas com categoria e carácter, só para moluscos e lambe-botas. Não de projectos para a sociedade mas para resolver a vida de muitos que estarão nas listas.

Estamos numa crise, momento de exigência, olha-se para todos os lados e a esperança é zero. Com tanto por fazer, os secretários e o Presidente andam a entreter o dia, a usar o expediente para produzir presença nos média. Mete nojo, quando tantos estão aflitos. O momento é de exigência, acabou o teatro mas só temos elites de bem com todas as oportunidades, a fifi, a lulu, a xixi, a pati, a mimi, o tótó, fortes relâmpadas! Sosseguem o grelo suas cabras! É preciso governar e ninguém sabe. Estão no tachinho à espera de ordens, em sede do pensamento único do lunático da Quinta Vigia. É preciso ser oposição e também ninguém sabe sê-lo.

Estamos na era do silenciamento e dos assédios, para calar quem tem razão e reduzir a comparação ou contraditório a cinzas. Estamos na era de queimar pessoas associando-as gratuitamente mas também através de diabolizações. Estamos na era de tudo falso, o discurso, os anúncios, os perfis, os políticos, as estatísticas e as sondagens, as análises, a atitude e a amizade, tudo!

Berra-se para ter razão, sabota-se o debate, persegue-se o mérito, reduz-se à miséria gente com valor.

Gente com categoria não vai haver, para um momento de rigor que coloca as pessoas onde produzem melhor. Não vai haver conhecimento e ideias para governar. Está tudo à espera da força bruta da Bazuca quando só vai chegar para meia dúzia. Então, é agora que a Madeira pede a independência? Como a crise demonstrou que a Madeira tem muita língua e está tudo por fazer ... e não temos oposição. Vergonha!

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 24 de Março de 2021 01:23
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