BE e CDS afinal não estão tão separados como se julgaria. O CDS, deslumbrado pelo poder, não tem qualquer noção sobre a sua real dimensão nacional e regional, reduzido ao partido da bicicleta. O BE, em tempos também deslumbrado pelo poder que aspirou ter a nível nacional, nem com o desaparecimento de 2019 percebe a fragilidade em que se encontra.
Agora, ao nível autárquico, é ver como uns e outros a procuram afirmar-se mais do que realmente são. Sara Madalena está pronta para rebentar com a direita na Ponta do Sol e esbanjar uma oportunidade de ouro. Paulino Ascensão parece disponível para fazer o mesmo no Funchal, entregando o ouro ao bandido e exigindo lugares que nunca sonhou ter e que, o seu peso eleitoral, certamente não vale. Parece que na sede do partido de Paulo Martins se esqueceram do que lhes aconteceu na Madeira em 2015, desperdiçando uma oportunidade de ouro para derrotar o PSD, e em 2019, desaparecendo do mapa.
Por este andar, a fila de desempregados do BE vai continuar a crescer e só se safará mesmo o líder oriundo das hostes laranja ...
