A queles que são anónimos como eu, não no sentido de escrever no CM mas de ser mais um do povo, começam a achar que há muita gente sem nível destacada. No entanto, parece que a mediocridade veio para ficar e dá dinheiro, tanto, que a economia e a informação adapta-se a eles. A mediocridade é estrela sustentada por vendidos da comunicação social e pelo amiguismo. Acabou a era de reconhecer qualidade nos outros para acertar o elemento certo no lugar indicado.
Quem notou estar a viver a era da mediocridade dá em louco, para qualquer lado que se volte. Os pacotes de TV que nos vendem deveriam, pelo contrário, nos pagar para ver. Canais temáticos desvirtuados, o História, o Travel, etc, reduzidos a escombros e a gosto da mediocridade. Bater em ferro quente todo dia e não moldar nada na sociedade. Por isso não distinguem a ameaça da extrema-direita e vão nas mesmas cantigas de décadas atrás. Anula-se a História para resolver os álibis.
Os lançadores de livros, coqueluches prensadas pelos média popularuchos e aceites pela mediocridade porque fazem-se engraçados, não dão maçada a pensar e lêem-se em 3 linhas, estão na ordem do dia. Até os sucedâneos de pontapé na bola são estrelas publicitárias. Acabou a era pensante, viva a era da tirada, da boca, da chalaça que tudo substitui. Dão-nos ícones, bombardeiam-nos com eles mas chega-se a uma pandemia e a uma crise e são os anónimos que seguram as pontas, eles não valem nada!
Estamos na era do orgulho de estar errado e vincar que se mantém a posição para mostrar certeza, persistência quando é teimosia mas sobretudo para servir a máfia. Agora ser valente é estar errado e ser déspota, mostrar-se irredutível em mudar de posição e atitude. Que valentes, o problema é que sobra porcaria para os outros. Tivemos vários palhaços destes, no poder e na oposição. Acho piada na valentia de alguns que mantêm uma opinião errada como sinónimo de verticalidade. O problema é que há uma expressão que diz "só os burros não mudam". Acho igualmente piada, nalguma oposição que anda de acordo com este Governo Regional na Estrada das Ginjas e que vai perceber que se são outros iguais não precisamos votar neles, portanto vão perder o tachinho.
Ao andar pela via rápida também topamos a mediocridade, desrespeitadores das regras, campeões do chico espertismo, a velocidade deles conta, não a dos sinais, os bons que se ficam por ali. Manifestações onde têm liberdade já que são escravos e paus mandados do autoritarismo. Nunca estão onde devem a lutar pela sociedade, só pelo EU ou então por esse grande desígnio ... o Marítimo. Lugar do poder feito para berrar, está autorizado.
O Problema da mediocridade é que afasta a boa semente. Em Santa Cruz a oposição anula-se pela mediocridade, tanta que se o poder não for deles, vale tudo para que corra absolutamente tudo mal em favor dos munícipes. É um sintoma do EU medíocre, o Eu ou o caos. Caramba, votar contra os apoios extraordinários a conceder às Juntas de Freguesia em tempos de pandemia é miserável. As casas do povo do PSD fazem isso?
A JSD tornou-se uma palhaçada, agora procuram a identidade online, conversa que surge quando acabou há muito a escola política e longe vão os tempos onde organizavam alguma coisa que mostrava a capacidade e influência. Agora, só o líder tem direito por inerência a algo, porque os tachinhos estão contados para segurar o poder. Não há qualidade e os interesseiros vivem na ilusão do tachinho, por isso seguem aquela amostra de líder. Que futuro com tão mau presente de ladrões.
Poderia estar aqui a manhã toda mas vocês desistiriam, acho que já dei amostra suficiente com novas luzes. O que sei é que estamos péssimos mas o ambiente é um menos mal calado. Está tudo a morrer com a crise e a mediocridade consegue impor não temas na comunicação social, na ordem do dia, nas agendas e nas redes sociais.
Por todo lado a mediocridade impõe-se, a concorrência e a competição finda-se, tudo se manipula e anula o mérito; as regras e as leis adapta-se aos déspotas e aos autoritários donos do poder, que exercem a mediocridade, o nivelamento ao seu nível; a divisão do povo é regra, a introdução de gente e ideias enquanto "espécies invasoras" divide para reinar e angariar votos. Ilude-se o povo com o "contra" (partidos satélites) que afinal é a favor dos mesmos de sempre. Assumem-se como protectores, que defendem a terra e por sustentar um povo pobre, ameaçando todos quantos dizem verdades contra a cleptocracia reinante.
Parabéns CM, tenho pena de só poder escrever ao fim de semana.
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Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 6 de Março de 2021 10:23
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