A falácia de São Vasco aos peixes

 

F oi no início dos anos 70 que nasceu mais uma estrela que marcaria o percurso de uma geração de seguidores deste recém evangelizador que agora se ergue das cinzas, partilhando com os seus fiéis seguidores, que nem chuva de água benta, mensagens de Paz e Amor.

Esta conversão sem precedentes teve como palco o sótão mais badalado da Madeira, local emblemático pela passagem de diversos artistas de renome regional, onde não podia faltar o orador mor da música popular madeirense: o cantor Vasco de Freitas.

Foi ao minuto 32, das badaladas “Streaming Sessions” que os ouvintes foram acolhidos por um sermão de um dos mais mediáticos cantores populares da Madeira, tal e qual um Padre Evangélico em final de carreira, cujo cansaço dos anos passados nos arraiais começa a fazer-se sentir de forma evidente, de tal forma que precisou colar-se desesperadamente a outras personagens de “peso” com conexões ao submundo, a DRC, seus apêndices e aos alicerces do poder instituído. 

Defensor de que “os cachets deviam dignificar a profissão de músico”, aceitou participar neste programa de sótão, vendendo-se a 150€, tabelando por baixo esta carreira que já sofre tanto, principalmente nestes tempos conturbados, quando até o próprio filho, Miro Freitas, rejeitou-se aceitar estes valores vergonhosos, atribuídos a quem esteve parado por mais de 11 meses, negando ser, ao contrário do pai, sempre servente das circunstâncias que lhe foram proporcionadas.

Despreza completamente os músicos, pois recorre a backing tracks, aqueles que durante tantos anos o apoiaram e a quem ele maltratou e enganou, alguns dos quais deve 3000 e 4000 euros, dinheiro esse que foi usado para obter as suas aparelhagens e para estourar no Casino da Madeira, onde participou na sua construção, como servente de pedreiro, e posteriormente como cantor e apostador, onde estourou avultadas quantias, tornando-o num dos sócios maioritários do espaço. 

Este Padre Evangélico, que apregoa “humildade”, quando esta é uma das características que menos o identificam, invocou o nome de Deus em vão. Mais uma blasfémia, quando ele é dos que praticou e pratica heresia, e mais maldades aos colegas, sendo prova disso é que está sozinho. Apenas anda perto da asa da sua amiga e “cordenoora” Maria da Paz Rodrigues, Diretora de Serviços de Dinamização Cultural e Miguel Pires, porque são os únicos que o convidam para alguma coisa, apesar de os detestar.

A técnica de pescador dos Homens nasceu no programa “Tu Cá, Tu Lá”, realizado no Cine Park, onde cantava covers das grandes referencias da época, cativando uma falange de iletrados na sua maioria, que atiravam de forma desenfreada moedas para o palco, que nem esmola que tinia na bigorna e martelo deste então embrionário encantador de multidões.

Sempre desenfreado na sua conquista, criou no início da década de 80 a banda Galáxia, e colou-se de forma mendigada ao PPD, que deu o impulso que este precisava, o “mecenas” perfeito, a troco de atuações nos comícios e festas, empréstimo do sistema de som. Tudo isto no apogeu do Jardinismo, que ajudou a criar um nome que o mesmo não tinha até então.

Com todas estas ajudas estagnou, começou a atuar de forma regular em arraiais, e nunca mais parou, e passados 40 anos, vive até hoje à “sombra” do seu hit de Verão, “Lúcia Meu Amor”, na realidade um plágio duma música de outro compositor madeirense, de nome Aveiro, o que prova bem o caráter deste senhor.

É do desconhecimento do público em geral, mas do conhecimento de quem anda no panorama artístico, que qualquer músico que queira atuar nas festas de Câmara de Lobos, tem de falar primeiro com o Sr. Padre Vasco, (que neste caso até manda mais, do que o próprio “Festeiro” da zona, (Rui Coelho). Ao longo dos últimos anos, muitas bandas e artistas viram negadas as suas participações nas célebres festas do concelho, pois o Sr. Vasco não gosta de concorrência na sua área, sobretudo quando aparecem novos artistas, aqueles que ele, falsamente, diz ajudar. A prova disso é a perseguição de bastidores que Vasco Freitas tem feito nos últimos anos ao artista Rúben Aguiar, entre outros do próprio concelho, a fim de conseguir aniquilar-lhes em alguns eventos. 

Quanto à sua recente entrevista na RJM, ao lado de Miguel Pires,  reclamou da falta de subsídios e apoios do GR. Permita - me que lhe diga o seguinte:

Ao longo das últimas quatro décadas, foi das pessoas que mais trabalhou e ganhou dinheiro nesta terra, inclusive foi incontáveis vezes contratado para atuar nas comunidades madeirenses espalhadas pelo mundo, onde auferiu cachets elevadíssimos. Mesmo assim, os seus fiéis músicos, eram sempre os últimos a receber. 

Aceite o conselho de alguém que já aprendeu com a vida, e também com alguns excessos de ostentação no passado: 

Em caso de necessidade extrema, sempre pode vender o seu Mercedes Branco, equipado com Kit AMG, para poder pagar algumas contas, nem que seja as dívidas de alguns dos seus ex-músicos.

PUB: dê LIKE na nossa página do Facebook (link)
Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 7 de Março de 2021 01:00
Todos os elementos enviados pelo autor.