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| Pedro, na construção, muito depois das 17h, e pelo mesmo ordenado? Essa proposta é extensiva à CMF? |
N o tempo do PSD de João Jardim muito se falou no défice democrático. O apelidado défice democrático levantou muitas polémicas, muitos comentários e alguma contestação porque alegadamente o PSD não vencia eleições por mérito mas sim por fraude. Embora suspeitas houvessem, nunca ninguém provou que os mortos votavam e que as contagens podiam ser manipuladas pelas mesas nas pequenas freguesias. De qualquer modo a diferença de votos era tão grande que era impossível provar fraude.
Com a subida de Miguel Albuquerque ao poder a democracia respirou de alívio porque segundo ele nada seria igual. O democrata Miguel Albuquerque perdeu as suas primeiras eleições Autárquicas e não foi preciso esperar muito para que ele se apercebesse que para continuar a ganhar tinha de voltar aos métodos e procedimentos de Jardim.
Enganem-se os que pensam que a democracia é "um voto, uma pessoa" e o exemplo da Madeira não é um Caso de Estudo único. E não é preciso divagar muito para encontrar casos semelhantes de suspeitas de fraude eleitorais em países ditos como os Estados Unidos, não muito diferente das vitórias inexplicáveis de Maduro na Venezuela.
Mas Miguel conseguiu ir mais longe que Jardim. Jardim tinha inimigos de estimação que lhe dava gozo combater mas, Miguel foi mais esperto e comprou-os todos. E é por isso que os Jornais e as televisões falam a hoje a uma só voz. Onde estão agora os jornalistas a quem Jardim apelidava de bastardos?
Miguel aprendeu a vencer mas, está muito longe de saber governar. Ao contrário de Jardim não tem muito jeito para escolher pessoas e opta pelo porreirismo. Rodeou-se de gente porreira, que não faz a mínima ideia de como se governa para o povo e, o resultado está à vista.
Estamos a meio de um caos Económico, de um caos Financeiro e de um caos Social. O desemprego está incontrolável e quando se pensava que a vacinação alterasse as piores previsões, verificamos que continua sem ver a luz ao fundo do túnel. Estamos à beira do colapso e ninguém tem a clarividência de conceber uma nova estratégia económica para a Madeira. A estratégia é sentados à espera da bazuca? Para dar aos DDT's, todos eles a "miar" por subsídios ... Sousas, do Lobo e do Brava Valley ... Farinha ... Pestana ... Ramos ...
A pandemia não serve de justificação para tudo e Miguel transformou a democracia numa partidocracia, de partido único, onde os escolhidos são os conhecidos e militantes, esquecendo-se do pormenor que todos os votos juntos dos militantes do PSD não chegam a 5 mil. Para o PSD apenas os militantes contam e os outros 250 000 eleitores são meros peões descartáveis que só interessam nas eleições.
Se tudo isto já não fosse mau, ter um Presidente suspeito de crime de Prevaricação, Peculato e Branqueamento de Capitais é arrasador para a escolha do eleitorado, e por isso seria expetável em democracia que os militantes sejam chamados a se pronunciar num Congresso extraordinário.
