O menino malcriado


M iguel Albuquerque nasceu em berço de ouro, o que devia fazer dele uma pessoa bem-criada, mas pelo contrário, temos uma amostra de presidente que é no mínimo deselegante e malcriado.

Ao contrário de Miguel Albuquerque, não nasci em berço de ouro, e à custa do cinto do meu pai e do vime da minha mãe cresci e fui educada a respeitar os outros, principalmente os mais desfavorecidos.

Miguel Albuquerque é um menino mimado e arrogante sem capacidade de um discurso político aglutinador de massas.  Um eleito tem de respeitar o eleitorado que o elegeu olhando-o com respeito em vez de desdém que o aproxima perigosamente do seu antecessor.

Miguel correu o risco de perder as últimas eleições e ser definitivamente esquecido por todos os social-democratas, e só é governo porque o CDS-Madeira traiu 40 anos de História viabilizando um Governo de meninos mimados.

O Miguel faz parte de uma geração de pedantes que olha os outros como seres inferiores por serem menos afortunados, como se o dinheiro qualificasse a educação. Pelo contrário temos um Governo de subservientes sem opinião que só estão com ele pelo poder e pelo dinheiro.

Aos que tinham o dom de pensar pela sua cabeça afastou-os prematuramente do poder. Ao Sérgio Marques e a Rubina Leal deu-lhes uns tachos para os calar e aos contestatários armadilhou-lhes a vida impedindo-os de serem alternativa dentro do PSD. Com isto Miguel já mostrou ser hábil em afastar quem lhe pode fazer frente e Pedro Calado, caso não ganhe a Autarquia do Funchal, vai pelo mesmo caminho.

A continuar assim o PSD vai cair, e com ele o poder instituído de famílias de bem que julgam a Economia pela sua conta bancária, esquecendo que o que faz as economias funcionar é a circulação de dinheiro pelo maior número de pessoas. Pode-se criar riqueza no sector Primário e Secundário, como a Construção Civil, mas não se deve descurar o Terciário como o Turismo e os serviços das microempresas que alimentarão a longo prazo a Economia da Madeira. Não fosse a contribuição virtual do CINM, a Madeira seria a região mais pobre do País e, meu caro Miguel, não é abrindo estradas na Laurissilva ou construindo Viadutos onde ninguém passa que se viabiliza uma economia a longo prazo. 

Nestes tempos conturbados, de surto epidémico e de crise económica, exige-se de um Presidente um discurso educado e coerente muito longe da verborreia a que nos está a habituar ultimamente.

Em vez do discurso rasca de "comam uma sandes e vão jogar” e “levantem-se mais cedo, porque também faz bem" podia ser mais polido e dizer que compreendia que as pessoas estejam cansadas de estarem confinadas mas que a saúde é um bem precioso, que é preciso preservar e que a seu tempo poderão voltar à sua vida normal.

Como mãe digo-lhe o que diria aos meus filhos, “Miguelito coma você a sandes e porte-se bem senão leva tautau!”

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Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 26 de Fevereiro de 2021 19:12
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