B oa noite, disseram-me que é para o CM que se escreve quando estamos agoniados. Não vou tirar muito tempo a vocês. Desde sempre ouvi falar na lei da procura e da oferta, quando muitos querem o mesmo bem o preço sobe, quando há pouca procura pelo bem ele baixa. Muitas vezes o baixar é para escoar a produção e não empatar capital em stocks.
A TAP, quando houve aquela discussão na Assembleia, por causa das suas tarifas para "amigos", também falou da lei da procura e da oferta. Eram caros porque vinha muita gente para a Madeira. Agora temos um avião por dia, a custo em avião pequeno, mas as tarifas não baixaram, tira-se voos para não baixar o preço? Afinal a lei da oferta e da procura é manipulada pelo vendedor?
Confesso que já não percebo nada disto! Nesta pandemia do Covid-19, houve aí um tempo em que isto parou mesmo mas a produção de combustíveis continuou, ao ponto de oferecerem barris de petróleo armazenados porque a máquina produtiva não pode parar. Dessa situação o consumidor não sentiu nada na algibeira.
Há dias, soube-se pelas notícias que a GALP vai fechar Matosinhos, porque estava obsoleta mas também porque a procura tinha baixado e é hora de investir noutras áreas. Ó diabo, olha a estratégia da TAP.
Naturalmente que na Madeira também houve baixa de consumo e naturalmente os combustíveis também têm participação do magnata dos portos. Dizem que é o GR que tabela os preços, então pode-se dizer que o GR é o culpado pela quinta semana consecutiva de aumentos nos combustíveis. Agora põe-se a questão, será que os negócios meios atrapalhados do DDT carregam no preço da gasolina para o dito cujo pagar o milhão e tal de euros para ver a máquina barulhenta em Viana revista? Nunca se sabe.
Ponha vaselina, na segunda o aumento escalda.
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