Há muita gente na rua, o Covid-19 vai voltar à carga.

 

A s pessoas, a cada dia, só querem saber quantos infectados novos houve, mas é importante começar a perceber que 260 inconclusivos, 1799 activos (e não estão todos no hospital) e a já impressionante soma de 54 óbitos, por conta da pandemia, não é famoso.


Os papéis inverteram-se e agora somos a zona mais activa do país. Os últimos dados dizem que os valores de R(t), número médio de casos secundários resultantes de um caso infectado, está assim estabelecido para as regiões com mais casos:

  • 0,87 na região Norte,
  • 0,89 na região Centro,
  • 0,96 na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT),
  • 0,89 no Alentejo,
  • 0,91 no Algarve,
  • 0,94 nos Açores
  • 1,03 na Madeira.

Precisamos de entender, que o acumulado cria pressão sobre o sistema de Saúde e que a aplicação da vacina é um primeiro passo e não uma solução instantânea. Digo isto porque fez-me impressão a quantidade de gente que anda na rua no fim de semana. Todos têm situações urgentes para resolver. Nem parecia haver confinamento, não fosse as pessoas aceleradas para o recolher obrigatório. Mas também sei reconhecer que houve um texto muito pertinente no CM sobre como provocar concentração de pessoas (link).

Concluo com as escolas, começa a ser humor negro a teimosia das escolas abertas a propagar a pandemia para dentro das casas através dos putos. É ridículo o número de casos que vão se sucedendo em turmas e os respectivos confinamentos profiláticos. É preciso o quê para começarem a ler com inteligência o que se está a passar? Se for preciso, mudem o secretário embora se acaso é muito orgulhoso para voltar atrás com a decisão.

Agradeço a publicação e quero enviar muita força para o vosso trabalho, no CM fala-se das coisas como em nenhum outro lado. Obrigado.

Domingo, 7 de Fevereiro de 2021 22:13
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