Governo desiste da estrada das Ginjas!

 


O CM soube pela Sissi que na Quinta Vigia ocorreu uma reunião secreta, no sentido de resolver o imbróglio da Estrada das Ginjas. Segundo a nossa informadora secreta, a reunião não contou com a presença da Secretária Regional do Ambiente por estar ausente em confinamento nas Maldivas, mas estiveram presentes as empresas de Construção do regime, os empresários hoteleiros e de restauração, e ainda o Alcaide de São Vicente que, cansado da longa viajem, dormiu a reunião toda.

Depois de auscultar as diversas opiniões dos ilustres cientistas presentes, o Conselho de Governo decidiu colocar um fim definitivo na intenção de asfaltar a estrada da Ginjas e voltar ao megalómano projeto inicial do Teleférico da Laurissilva, que sempre foi o grande objetivo do Governo Regional porque a estrada foi apenas para disfarçar.

Segundo a Sissi, que fingia estar dormir, um dos construtores mostrou o fabuloso projeto que inclui uma central de partida de três linhas, uma para as Ginjas, outra para o Fanal e uma de longo curso sobre o vale da Ribeira Janela, que ligará os Estanquinhos aos Lamaceiros no Porto Moniz. No empreendimento está previsto um heliporto, uma loja de souvenirs Made in China em madeira de Faia, Loureiro e Barbusano, e ainda um grande restaurante que, segundo o presidente, deverá ser explorado pelo Grupo do Café do Teatro para ver se eles se calam e recuperam o milhão. 

O CM soube, pela cadela de quatro patas mais famosa deste Governo, que o Presidente do mesmo ficou eufórico com a solução e decidiu que, os indígenas das Ginjas, pagarão apenas 2 euros por viagem, enquanto os turistas e não residentes pagarão 15€ nos dois sentidos. De fora dos descontos ficaram os residentes no Porto Moniz por serem socialistas. Bem feito!

Segundo o Secretário Regional das Infraestruturas e das Escavações, as obras terão início no verão de 2021 e o seu término em agosto de 2022, para ser inaugurado a tempo das Regionais.

O Governo Regional aguarda apenas que os construtores presentes criem a empresa que irá construir e explorar a linha por 100 anos para proceder ao Ajuste Direto.

No fim da reunião o Presidente de São Vicente acordou, disse que concordava com tudo e assinou de cruz, mas que o bom mesmo seria um teleférico entre São Vicente e o Funchal.