Episódio 5: A Parodia do Regedor e dos seus encardidos partidários

 

O palhaço Ginjas

A Floresta Laurissilva não é uma atração turística primária, não é um parque de diversões, muito menos um circo com animais e árvores … Todo o estudo é farto em extensas explicações e caracterizações geralistas da ilha e escassas análises e reflexões sobre as áreas de intervenção. Não passa de uma extensa prosa repetitiva e fastidiosa de considerações óbvias, banais e sem valor objetivo algum. 

Descrições redundantes e insípidas, tais como na pág. 122 – Flora - "Elenco algo pobre (abaixo do expetável)". Quais são as bases para esta afirmação e constatação? Existe algum levantamento anterior que permita comparação com “o que era, ou não expetável”

Este EIA produz afirmações com este teor:

Assim, a opção recaiu pela alternativa mais óbvia de beneficiar o caminho entre “Ginjas – Paúl da Serra” que muito vai enriquecer a ilha da Madeira a nível económico, social e cultural.

São falsas e irrealistas as afirmações relacionadas com a fixação de famílias, aproximação de populações, combate a (inexistentes) fogos florestais, salvaguarda de pessoas e bens… “…entre outros habitats e fauna…” 

QUE ABSURDO!

A registar ainda descrições avulso, sem qualquer nexo. Com que objetivo o estudo afirma, entre temas de alcatrão e desvios para merendas, afirmações inconsistentes como as seguintes? 

Temos presente na área de estudo espécies animais que exigem proteção rigorosa e que estão criticamente ameaçados de extinção “

Autênticos “copy/paste” de uma qualquer redação escolar ou brochura turística. Que vergonha! E gastaram 90 000€ para isto ?

A Floresta Laurissilva é qualificada como: “… àquela mancha Florestal.” ... diz tudo sobre o respeito que lhe têm enquanto património natural da Unesco.

Que enquadramento, propriedades e seriedade se podem atribuir a esta justificação, considerando as qualidades e características das áreas a que o estudo se refere?

O impacte sócio-económico que ocorrerá nas freguesias servidas por este caminho prevê-se que venha a ultrapassar o seu âmbito geográfico, causando mudanças nos habitantes, no turismo e no tecido económico das zonas envolventes. A dinâmica da região perante novos investimentos, que irão permitir o aumento do número de postos de trabalho e fomentar relações comerciais entre as povoações circundantes será desta maneira implementada. Deste modo, permitirá criar riqueza na região visando uma gestão ambiental orientada para que não seja reduzida a qualidade ambiental.


Outras afirmações despropositadas, desenquadradas e sem qualquer relação com o estudo do asfaltamento, tais como “para a aproximação das povoações”.

Mas existe alguma povoação no Paúl da Serra ou no percurso do Caminho das Ginjas?

Aproximar populações da Ribeira Brava, do Funchal ou da Ponta do Sol, via asfalto do “Caminho das Ginjas”, não soa a ridículo?  

A Engano?  A Trapaça!

A Autoridade de Avaliação de Impacte Ambiental, deverá ter em conta estas e outras dezenas de imprecisões, dislates e adulterações da verdade científica e histórica.

O espírito do legislador e pela redação da legislação, demanda que a Autoridade do Ambiente, no nosso caso, a DRAAC - Direção Regional do Ambiente e Alterações Climáticas, rigor, objetividade, respeito pela ciência e pelo interesse público.  

Estes escassos dados, constatações irrealistas e dados científicos primários não fundamentam, com rigor técnico e científico e no cumprimento da legislação, a emissão de qualquer DIA. 

Seria um crime!

Leituras rcomendadas:

- Episódio 1: O esquema do meia-vaca!
- Episódio 2: O especialista em Sapateado, Florestas e Ginjas
- Episódio 3: É para se fazer (Ginjas)
- Episódio 4: A Elite das Florestas e sua Selvagem Batonete apresentam ...

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Sábado, 27 de Fevereiro de 2021 03:19
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A documentação:

Estudo de Impacte Ambiental do Caminho das Ginjas:

Aditamento ao Estudo de Impacte Ambiental do Caminho das Ginjas:

Resumo não técnico (RNT) Caminho das Ginjas: