Entre Paz, Brazão e testas de ferro.

 

N ão sei se este meu desabafo será publicado. Mas sinto que estamos a chegar a um limite de paciência e até a FLAMA já vem dizer que daqui a dias entra em ação e renova uns quantos. O meu Sá Carneiro deve estar a dar voltas no túmulo e eu com muitas rugas na cara assisto ao que o meu partido NÃO faz. 

Tenho 30 anos de carreira dentro do mundo da arte e do espetáculo. Os mesmos anos de serviço que a Maria da Paz dentro da "asa" do Miguel Albuquerque e Teresa Brazão. Eles lá sabem das reais razões de ainda continuarem como alternativa na área da Cultura. Pela competência e dedicação não deverá ser de certeza absoluta!!! Conheço ambas de "ginjeira". 

Nos lados da Direção Regional da Cultura, anda tudo lambuzado em música, deve estar a render uns euritos porreiros ao "gang do saco azul". Esqueceram que a Cultura não é só música. Triste somos nós, os que não tocamos nenhum instrumento. 

Não é só oferecerem 150€ a quem já está parado há 11 meses, para depois se saber dos valores que praticam segundo critérios de "quem bajula mais", "quem sabe demais", "quem precisam amestrar dentro da exposição pública de opinião contra estas fantochadas da DRC" que vai resolver o problema do sector. 

São as "Visitas Cantadas" que passam agora para uma nova temporada do mau gosto, enfiado goela abaixo com backingtracks do Youtube ou segundo o que a "casa gosta", 150€ a uns, 700€ a outros.  O que é que isso representa culturalmente? 

São as "Streaming Sessions" um flop de iniciativa, daqui a 15 dias mais um projeto com bandas de originais, desmembradas, e não se percebe o porquê de continuarem a exigir certas coisas como, a banda não poder atuar toda.

Porque é que só podem tocar solos, duos ou trios? 150€ a uns, 250€ a outros e tudo calado.

Saiu alguma norma interna da DRC (que não reste dúvidas de que são "elas" que decidem sobre esta coisa dos 5 espetadores, porque base cientifica para esta estupidez NÃO há) sobre o número de artistas em atuação, que eu não tenha conhecimento? É uma vergonha termos pessoas assim a decidirem sobre o "futuro "da cultura na região.  

Ainda estou à espera que a "miúda" que reuniu com o Secretário do Turismo e Cultura, venha a público dizer de sua justiça, o que acha desta situação e desta gestão danosa: Teresa Brazão, Maria da Paz e Eduardo Jesus. 

Foi-nos enviado o email em que a Teresa Brazão respondeu de forma muito pouco profissional à comunicação das alternativas para as Salas de Espetáculo e Eventos ao Ar Livre. Aliás, pelo que se comenta, ninguém percebeu absolutamente nada do que disse. Mas está a ser elaborada uma resposta por todos aqueles que foram auscultados tal como eu. Mais uma vez, Teresa Brazão mostrou não ter capacidade para ocupar o lugar que ocupa. Será que o Sr. Secretário está a par da resposta dada pela sua Diretora Regional da Cultura? 

Essa "miúda" é a esperança de todos nós para sermos ouvidos e, acima de tudo, para enfrentar estes "velhos do restelo", sem termos de dar a cara por medo de sermos prejudicados. 

Hajam mais Martas entre nós, enquanto o medo persistir.

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Enviado 
por Denúncia Anónima
Terça-feira, 16 de Fevereiro de 2021 11:24
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