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N ão se espere que gente que só anda na boa vida da política, dos facilitismos, dos subsídios, do tachismo, da cunha, dos ajustes directos, etc, entendam a economia real. É utópico colocar uma lobista como a Cristina Pedra num lugar que deve pensar para todos, está na estratosfera, de onde pertence e não quer sair, por isso garantiu um tachinho na pandemia enquanto vai orientando os seus negócios num lugar chave. O secretário não conta, é só filosofia barata e teatro.
Não se peça consumo interno quando o PSD Madeira nunca pensou em emancipar o Povo Madeirense e resolver os problemas sociais mas sim escravizá-lo, para votar por umas migalhas, pelo assistencialismo, pela caridadezinha. Temos décadas de subsídios da Europa a enriquecer meia dúzia que distribuem pela plebe e financiam campanhas, nada mais, contudo, pintado como benesse para o madeirense que na prática paga uma colossal dívida de outra crise nesta nova crise.
Quem tem remuneração de um tachinho é residual para activar a economia, ainda por cima quando têm as manias da exclusividade, uns "pobres ricos em bicos de pé". Acho piada nas esplanadas e hotéis que escorraçavam madeirenses agora a pensarem neles, porque não há turismo, nem aquele que o secretário sempre apregoa mas nunca aparece.
Os apoios são empréstimos que servem para afogar mais quem não consegue facturar para pagar, não são ajustes directos. Uma palavra aos madeirenses e empresários que sempre estiveram cá e que são menos apoiados do que outros, que nunca descontaram, mas que por objectivo político de um partido fraco ... pavoneiam-se.
Está tudo errado e passado um ano, está provado que este governo só serve para vacas gordas e não tem ideias perante as exigências. A culpa é do Covid e a solução é a Bazuca. Nada mais existe, a não ser usufruir de cargos públicos que, nunca arriscando nada, os torna ricos.
A governação é feita com calculismo para o eleitoralismo, não temos um governo para todos os madeirenses. Apesar de sermos uma terra tão pequena e fácil de administrar, estamos muito mal governados e com vários problemas a crescer: pobreza, crime, vandalismo, sem abrigo, drogas, exclusão social, falta de oportunidades, etc.
