A Pontinha já passou de 100 para 172,5 milhões.

 

S ó o Governo Regional ainda não percebeu que todo o seu jogo está clarinho e demasiado denunciado para grande parte das pessoas e que foi chão que já deu uvas. Faz demasiada força e racha, a dependência de algumas empresas dos dinheiros públicos é tal que torna-se exagerado e evidente o que andam os mandaretes dos DTT no GR a fazer. De ontem para hoje, o assunto da Pontinha passou de um orçamento de 100 milhões, pela boca do Presidente do Governo (beneficiário) para 172,5 milhões pela boca do Vice-Presidente (autor material e beneficiário). Por pouco não duplicava, foi a Patrícia Dantas a fazer as contas? Esta situação é recorrente, recentemente usaram-na no CINM, os empregados foram subindo de 2500, 3000, 5000 e chegou aos 6000. Vai aumentado a dose para pressionar e o que acabam por fazer é MENTIR descaradamente. Meus senhores, a Bazuca é para recuperar a economia e ela não é só betão, as famílias e o tecido empresarial nunca têm a atenção devida! Agora só falta vocês fazerem jogo para actuar a cláusula travão. Ainda ninguém teve coragem de dizer ao Avelino, Jaime Ramos e companhia que emigrem para África para "infraestruturas" por lá?

Sobre este assunto, também é preciso dizer que há políticos com a mesma experiência noutros lugares mas com o objectivo de gerir o dinheiro para todos. Se temos uma região cleptocrata "vendida" ao betão, podendo na origem o dinheiro ser canalizado para objectivos concretos ... não é lógico não vos fazer a vontade. Que tal ir ver a descrição da aplicação do dinheiro nos Açores? Ainda por cima já é PSD com laivos extremistas.

O modelo económico já deveria ter sido reformulado há muito e, só o reconhecem (GR) em palavras públicas, porque neste momento querem focar esse aspecto para poder receber mais dinheiro para o mesmo erro, de insistir em obras públicas. A obra da Pontinha serve tão só para resolver o problema do Cais 8 sem dinamitá-lo. Em vez de termos mais um cais, destruímos a segurança em vários outros, que estavam em segurança e abrigados, mas que agora recebem a inflexão das ondas para dentro do porto. É que está por saber se os navios de cruzeiro sempre regressam à Madeira, se a indústria vai recuperar e qual o seu plano para futuras pandemias que, dizem, serão mais frequentes e ainda, se a avaliação nas seguradoras sobre este porto se vai melhorar, com tantos atentados a mando de um presidente louco que mete uma lota de novo em vez de mudar, entre outros ...

Confesso que às vezes acho que fazem mal ou errado de propósito para haver razão de voltar a haver obras, assim como concebem para haver sempre manutenção mensal ... sempre a facturar.

Leitura recomendada: A isca dos milhões para o betão

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 18 de Fevereiro de 2021 10:07
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