E stá a fazer quase um ano que o Governo fez mais uma plantação no Paul da Serra, mais propriamente na Terra Chã, desta vez 53.000 árvores foram plantadas. Como tenho seguido todas as desastrosas plantações feitas ao longo dos anos, desde a famosa propagação de sementes via helicóptero (nunca vi os pássaros tão gordinhos como nessa altura), até esta mais recente.
Ontem fiz um pequeno percurso pedestre com a intenção de ver a evolução da coisa, tinha uma réstia de esperança de que era desta vez que iriam fazer bem as coisas ...
Mas não, encontrei um sitio desolador com a maioria das plantas/árvores secas, começo já a apelidar o Paul da Serra como o cemitério das árvores plantadas ...
Vim para casa analisar a reportagem da altura:
... e fiz uma pequena investigação (boca para os partidos da oposição). Ora bem, a plantação vai custar 270.000 euros ao longo de 3 anos, nos viveiros do IFCN vendem ao publico essas mesmas espécies a 0,80 cêntimos cada planta.
53.000X 0,80€ = 42.400€
Mas não satisfeito, contactei um amigo do IFCN que me disse, segundo o planeamento feito, é espectável que apenas 10% sobrevivam.
O QUÊ ???
Um planeamento deve ser feito a longo prazo, “uma” árvore quando plantada deve ser regada todos os dias nos primeiros 15 dias (existem os militares e Bombeiros com os auto-tanques) e depois, com plano de rega e manutenção durante os anos seguintes. Enquanto as infestantes dão 10 passos, a Laurissilva nem dá um, nem quero pensar na Estrada das Ginjas (projeto que não pode avançar).
Não culpo o IFCN em si mas sim as suas chefias, e da Sra Susana Prada não espero qualquer tipo de declarações mas sim a sua demissão.
O plástico sobreviveu.
A comunicação social não voltou ao lugar.
A oposição não sai da zona de conforto.
Assim anda a secretária a picar todos os dias a agenda.
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