A plaudo o esforço de tentar manipular a opinião pública e o sentido de voto na Assembleia da República usando 40 trabalhadores de meia dúzia de empresas sediadas na Zona Franca. Esses e essas andaram a receber rios de dinheiro, estão agora aflitos porquê? Não pouparam o que andaram a ajudar a “mafiar no bom sentido”? Será que fariam uma campanha de sensibilização por todos os trabalhadores hoteleiros que estão a ficar na miséria e no desemprego? Dariam a cara pelos empresários que estão à beira da falência? Dariam a cara por todos aqueles que trabalham até não poder mais para receber míseros tostões ao final do mês?
O mais caricato é que a maioria que está a dar a cara são os testas de ferro dos reais patrões. Onde está o Correia Jasus? O Coitão Apita? E muitos, muitos outros. Esses deviam estar a dar a cara. Esses 40 trabalhadores de algumas empresas, todas das mesmas pessoas, ou seja, todas do mesmo dono, ajudaram em todo o esquema. Engraçado: só contabilistas e juristas! Claro, é juntar 2+2.
Onde estão os 6 mil trabalhadores madeirenses que trabalham para o CINM? Não estão, porque não existem. O Hotel Reids despediu 65 funcionários no ano passado, portanto, 40 funcionários não deverá ser muita coisa. Vejo aí alguns que recebem salários acima dos 2 mil euros para fazerem o dirty work.
Espero que as propostas do PS na Assembleia da República, para alterar as regras do jogo no CINM que irão permitir mais transparência, acabar com branqueamento de dinheiro e de chular os madeirenses, fechar as portas à máfia, etc, sejam aprovadas.
Os tentáculos do polvo estão nas empresas do CINM. Diga-se que tentáculos são peões, os lambe botas e sem escrúpulos que lá trabalham para fazer o trabalho sujo do polvo, porque esse não se suja. Só uma curiosidade: no MAR - Registo Internacional de Navios está um tentáculo do Coitão e do Trancada. Assim como para técnica especialista do Ministro do Mar foi nomeada outro tentáculo do Coitão e do Trancada. Porque será?
Só falam no Pestana. Há tentáculos maiores e mais perigosos no CINM.
A campanha em favor do CINM manipula a emoção das pessoas, através daqueles que estão empregados, muito abaixo da inflação dos 6000 funcionários. É para consumo interno, usar outra vez os madeirenses, quando devem dar resposta ao que a Comissão Europeia acusa e exige correcção.
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