Um secretário da educação "pela orelhinha"

 


O s eleitos representam e ouvem o povo para colocar em prática as decisões em benefício da comunidade. O poder não é palco para exibicionismo de mal formados, por natureza, e muito menos acicatados por costas largas através da influência de outros que lhe criam oportunidades e que se julgam poderosos, por interferir como donos da democracia, ou além dela, num qualquer estatuto de domínio, subserviência ou pertença ao gangue. Não sei se me faço entender. O secretário de educação é um refinamento da ostentação do poder que vem de trás que se juntou ao seu mau carácter. Por vezes creio que o secretário de educação retira prazer em massacrar os outros, os seus mandatos produzem listas de dolo e de infelizes nas suas mãos.

O secretario de educação, em tempo tratou a vereadora Elia da C. M. de Santa Cruz de forma indolente e arrogante, revelando que não respeita ninguém e trata as pessoas como se fossem lixo. Um insolente e indolente que nem tem onde cair morto, que esconde documentos e persegue colegas de trabalho, só para agradar aos senhores do PSD e às elites. Julga que, por ser cunhado dos Pradas e genro do coronel misógino, racista, oportunista, viciado e malcriado, é um protegido a quem tudo se permite. Enquanto houver povo enganado com migalhas e historietas assim será.

O secretário de educação gere a secretaria distribuindo benesses aos diretores das escolas seus amigos,  autênticos caciques que não respeitam os colegas e, em contraponto, trata mal e com desdém os outros. A Educação na Madeira está podre e a prova está na incapacidade para sair dos últimos lugares do abandono escolar precoce e na tristeza que são os resultados escolares. O ranking não interessa porque estamos sempre nos últimos lugares, não sai nem é exibido, esconde-se. Exceção ao tempo em que a Escola do Curral era exemplo nacional, por falar nisso, em breve será surpreendente saber a decisão do Supremo Tribunal em relação ao processo que a Secretaria da Educação moveu contra Joaquim Sousa, o antigo diretor da Escola do Curral das Freiras, sem actas nem provas, só a lista forjada e caricata por uma vendedora de automóveis já reciclada. Vamos ver como Miguel Albuquerque vai tratar o cunhado do patrão.

O presidente da CM de Santa Cruz tem razão. Toda a razão.  E tem o povo a lhe dar costas largas, coisa que o secretário de educação não tem. Ele tem de ser o porta voz do seu povo, os verdadeiros autarcas são eleitos pelo povo e para o povo, não para servir o partido e servir-se. São eleitos com cara própria em eleições, não vão à boleia de listas nem são empurrados para um tachinho pelas famílias. As elites não se importam se os filhos dos outros sofrem ou se os avós dos outros morrem. Tidos tacitamente por lixo genético, como o secretário de educação. Esquece que foi a democracia que lhe deu oportunidade para ter o poder que tem e que trata mal e ofende quem vota e trabalha todos os dias. Ofende quem tem opinião porque vive a realidade. Quem ignora o Presidente da C. M. de Santa Cruz, que também trata das escolas, por inerência ofende e cospe na cara de cada santacruzense.

Quando votarem para a C. M. de Santa Cruz, lembrem-se que Jorge Carvalho, do PSD, ofende e violenta as crianças e as famílias de Santa Cruz. Um agressor merece uma lição. Parabéns Filipe Sousa e muita força contra esse indecente, imagine-se "da educação"! É muita elite e falta de rins para reconhecer erros atrás de erros, que se estão a tornar insuportáveis com a agressão palpável da pandemia nas escolas de Santa Cruz.

Em resposta a uma carta que não lhe foi endereçada, pedindo ao senhor presidente do Governo o encerramento das escolas,  o senhor secretário da Educação acusa-me de não conhecer o meu concelho e as suas escolas. Informo, por isso, o senhor secretário da Educação que, ao contrário dele, as decisões que tomo não são guiadas por caprichos pessoais e pela natural sobranceria que o Dr. Jorge Carvalho costuma cultivar. Se escrevi ao Dr. Miguel Albuquerque foi precisamente porque conheço o meu concelho e porque decidi dar voz à aflição de muitos pais que me têm contactado, mas que não conseguem contactar o senhor secretário da Educação. Ou seja, o encerramento das escolas não é uma ideia minha, sustentada no desconhecimento, mas uma preocupação de dar voz aos que não conseguem chegar a quem decide. Depois o senhor secretário vem com números nos quais já ninguém acredita, e esquece-se que por detrás dos números estão pessoas, que estão assustadas e que gostariam de se sentir mais seguras e verem os seus filhos em segurança. Fazer eco deste sentir é o meu trabalho como autarca e não desistirei dele perante a facilidade que o senhor secretário da Educação tem de criar realidades alternativas. Filipe Sousa.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 23 de Janeiro de 2021 23:12
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