Quando Springsteen soa a Elton John

 


R ecentemente, opinou no Facebook, o pianista com mãos de barro, falso salvador da cultura da Madeira, ladrão de ideias, oportunista, mentiroso compulsivo, que tem o desplante de jurar pela filha, quando a sua crítica é na defesa de cores e dos seus interesses pessoais.

Enquanto apregoa o seu apoio às medidas tomadas pelo Governo, e chora falsamente pela sua condição, a verdade é que tem um programa na RTP, organizou vários eventos para o GRM, ALRAM, continua a cantar em diversas unidades hoteleiras, com menos prejuízo do que afirma, e vai receber na íntegra o cachet do concerto cancelado, responsabilidade da SRTC, com o seu amigo ( ... ).

Este individuo, sem dotes de ( ... ), entra aos sábados no nosso lar, e faz parte daquele grupo que se acha superior e com mais direito à vida que os restantes, considerando-se a diva do mundo do espetáculo regional, suprimindo carreiras, por onde quer que passe, desde que demonstrem maior capacidade artística que ele.

Este homem sem escrúpulos, com total desrespeito pelos colegas, cresceu sob o protecionismo de seus pais e dos favores dos amigos destes. A sua mãe era uma das gestoras de conta de um conhecido “amministratore” do império ( ... ).

A sua ascensão é digna de um guião mafioso, e tem início na posição detida pelos pais no antigo BES, que entre contas offshore, gestão de contas de gente influente, créditos, bónus e cartões de crédito, foram “amealhando” um caminho para o seu petiz que sonhava um dia tornar-se numa estrela. A TODO o CUSTO.

E lá foi ele subindo, e engordando, enquanto arruinava carreiras, subindo os degraus da hierarquia da animação artística do império ( ... ), (tornando se rapidamente um dos meninos queridos do ( ... ). Tudo), praticando roubo de microfones, colunas e principalmente de cachets de outros artistas, e despedindo quem lhe fazia sombra, nas áreas que considerava que era rei e senhor.

As suas vítimas ao longo dos anos foram-se tornando numa lista de incontáveis nomes, que entre receio de arrancar mais uma vingança do Sr. ( ... ... ), que de pobre e desprotegido não tem nada, foram optando por manter o silêncio.

Receio, medo, despedimento, chantagem e perseguição são suas armas preferidas, que o ajudaram na construção dos alicerces da sua carreira de 25 anos. 

Até uma diretora comercial, esposa do seu ex amigo e confidente, o baterista ( ... ... ) chegou a ser despedida do Grupo ( ... ) por influências deste senhor, porque o incomodava. Em 2020 tornou se num falso apaziguador da sua arte, tentando manipular em golpes de bastidores colegas seus, fazendo com que estes se recusassem a tocar em certos bares do empresário ( ... ... ), alegando que este estaria a explorar a classe.

Atualmente o modo de operar alterou-se, expondo a pandemia mais uma das suas facetas ocultas: o de explorador de verdadeiros talentos, ou de artistas atuais ou que ainda usufruem de popularidade e visibilidade, para lhe catapultar em simultâneo de regresso à ribalta.

Atualizou-se, tornando a sua arrogância um pouco mais refinada, mas a sua falta de integridade e de lealdade é constantemente exposta pela maneira que acaba por afastar os que abraçam voluntariamente ou não, os projetos que ele saca do encosto que consegue e que finge ser o impulsionador. Apesar de recorrer a uma empresa para lhe passar os recibos das atuações (tem divida à Segurança Social…), é este tipo de “artista” que ainda é considerado um embaixador da cultura regional, depois de colocar certos colegas a trabalharem de “borla” nas suas “ ... ...”, com a promessa de que, ao estabilizarem as coisas, e a situação voltando a uma suposta “vida normal”, estes mesmos artistas seriam depois recompensados em atuações pagas, pois o dito cujo gaba-se a toda a gente dos contactos que tem em todo o lado, principalmente na Secretaria Regional de Turismo  (Eduardo Jesus e Dorita Mendonça) e Cultura (Maria da Paz e Teresa Brazão), e em certas redes hoteleiras, e que com um telefonema seu, ou um email de recomendação, conseguiria arranjar trabalho regular a muitos artistas. 

Desempenhando o seu papel, com saudades dos holofotes da televisão na sua cara pálida, novamente redonda e sem vergonha, foi para a SIC choramingar, juntamente com os seus “empregados-músicos”, da imensa falta de trabalho, quando a gabarolice que apregoa aparenta o oposto. 

Ele não lamenta não ter dinheiro para pagar a creche da sua filha, mas pelo medo de não conseguir pagar futuramente as prestações do seu BMW, manter a sua vida de ostentação e luxos e continuar a oferecer as jantaradas e patuscadas regulares ao fim de semana, aos seus comparsas do (des)governo e diretores de hotéis. Até porque seria extremamente deselegante, receber Sua Majestade “Bambina” em casa e abrir uma garrafa de JP.

O seu regresso à ribalta é o espelho do pior da sociedade madeirense, de um laranjal podre, de gente sem educação, de gente que tem dívidas pessoais e com uma cultura de covers e pimbas, rodeado de backing tracks, ipads e o seu inconfundível “key transpose” quando toca teclas, irá continuar a desfavorecer os artistas regionais. Apesar das entidades estarem a impulsionar a contratação de músicos locais, este senhor vai trazer uma conceituada cantora continental para atuar na Madeira, em que o cachet pago a esta artista daria para pagar outros músicos regionais que vivem somente da sua arte, quando, durante o confinamento, defendia que da “(…) mesma forma que se apela ao consumo de produtos regionais, deve também ter-se em consideração a arte e o entretenimento madeirenses”.

Apesar de haver indivíduos que nem merecem que o seu nome seja pronunciado, por favor Sr. ( ... ), enquanto reina, não cante Springsteen com a sua voz de Elton John, não seja oportunista, explorador dos outros, não chore pelo trabalho que realmente tem em comparação com os demais, não copie, não faça falsas promessas, não oprima, nem ameace, e talvez 2021 Deus lhe perdoe, porque eu cá não consigo.

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 6 de Janeiro de 2021 21:03
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Nota do CM:

Recebemos este texto ontem, às 21:03, em discurso directo e com nomes, profuso de pormenores que indiciam, segundo o seu autor, injustiças, abusos e compadrios. Estivemos a reflectir, porque o momento é quente com muitos profissionais da cultura, que não se vêem compreendidos por alguém de direito que compreenda que o seu vencimento é eventual e estão furiosos com a falta de sensibilidade de muitos para a sua situação. Acreditamos que o texto é revelador de stress no meio e, quando as situações agudizam, tendem a estalar pelas injustiças e as comparações. Publicamos com a omissão dos nomes pelo direito à presunção de inocência mas, também porque é um sério aviso ao Governo Regional, inventem o que desejarem mas, o Correio da Madeira é um escape da realidade social da Madeira, uma ante-câmara. Se o GR for inteligente, em vez de enfrentar com desdém as Petições, começa a arranjar soluções efectivas e não mais números do passado com secretário Eduardo Jesus. Governar para todos os madeirenses é urgente, a Madeira é um barril de pólvora.

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