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Albuquerque sai in-extremis do buraco, senão ... vejamos.
O s professores não estavam nada a brincar com aquela petição, ela foi usada como ligação directa ao Presidente já que o Secretário da Educação não ouve, nem a gente muito mais capaz do que toda a sua secretaria, antro de maus feitios. Numa primeira hora, Albuquerque ainda os enfrentou, se calhar emprenhado pelos ouvidos com as teorias do Secretário para não perder a face, esse sim já no buraco e que recusa sair.
Herberto Jesus, muito inteligente, soltou entre dentes a probabilidade dos casos virem a aumentar ainda mais neste mês de janeiro. Assumir foi colocar-se ao lado da verdade, precavido da narrativa de que ia falhar e seria fuzilada na opinião pública sem dó nem piedade. Isto mudou meus senhores! É que o Covid-19 não quer saber de política, arrasa. Passem na rua à frente do Liceu Jaime Moniz, que quase tem mais recreio na rua do que dentro e vejam como esta malta nova não liga nenhuma às precauções a tomar. Quem o fizer até vai parecer careta.
O secretário da Saúde deixou de ter credibilidade porque forçou até esgotar a paciência do povo perante os casos de excepção. A dose massiva de propaganda contra Lisboa quando queriam ouvir falar daqui, é outra questão. Até os jornalistas se fartaram pois nunca responde às perguntas. O que mais conta na Saúde Pública acaba por ser o quem tem menos "peso". E ainda esta manhã li no CM aquele baile ao melro preto ...
As autarquias encontraram o filão que Albuquerque queria para ser popular, elas sim estavam do lado certo e a unificar posições, Funchal, Câmara de Lobos, Santa Cruz ... Albuquerque com o seu quero, mando e posso, onde tudo é política já via a parede.
Foi momento de lucidez de Albuquerque ou alguém se "cagou" para a sua importância e disse-lhe umas verdades? O que sei, escrevendo certo ou errado, vai se safar, está alinhado com o sentir de muitos em vastas áreas da sociedade para além de que, agora, pode acusar quem não respeitar e, se azar houver na capacidade de resposta dos hospitais, todos vamos ter que enfiar a cabeça entre ombros e tolerar o infortúnio.
Assim também, uma considerável faixa etária de culpados da propagação vão assentar em casa, porque por sua conta não respeitam, falo claramente dos estudantes.
Ficam os meus parabéns ao Albuquerque pela travagem a fundo e de ser capaz de ouvir além dos seus secretários que muitas vezes escondem o verdadeiro jogo.
Parabéns ao Correio da Madeira, ÚNICO que deu voz a opiniões válidas para mudar alguma coisa. Vocês têm muito valor, aguentem-se dos ódios que por aí andam, já são ícone da verdade que ... sempre vence. Muito Obrigado.
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