Cometidas as injustiças, quem lucra esquece o passado triste e ainda mais quem ficou para trás indevidamente. Assim se destrói a qualidade e o mérito. Muitas vezes os vencedores nem sabem sobre quem recai o seu dolo e, se bocas surgem, aparentemente sem razão, deve-se ao desconhecimento da extensão e o sofrimento que provocaram. Aparentados como pessoas bem formadas e educadas, mandam nos outros, opinam que outros têm inveja, avaliam quando nunca foram avaliadas. Há muitas pessoas com duas caras.
Tenho reparado que muita gente anda com a "inveja" e a "honra" sempre na boca, quando alguém lhes aponta os comportamentos. Estão invejosos? Ou procuram justiça? Que raio de avaliação moral e ética é esta? É a herança de Alberto João Jardim com seu Povo Superior, agora com cópias e sucedâneos de muito inferior arte. Somos todos iguais para votar nos vendidos que se apresentam, o governo tinha que ser sectário, naturalmente, para meia dúzia e não para todos os madeirenses. Jardim criou na Madeira uma "escola" de muitos selvagens com as suas teorias. Para eles, abastados, tudo é um jogo de mata-mata, perderam consciência de que deveríamos ter todos as mesmas oportunidades. Quando se vê a Função Pública pejada de família completas, os outros têm inveja desta anormalidade.
Estas atitudes geram revolta e numa época de crise, que se vê oportunistas, beneficiários, elites e ricos do regime a fazer a sua vidinha e a espezinhar os outros, é um risco abrir a boca ... O silêncio não é aceitação ou condescendência, é uma necessidade de espera. Uma petição é para aqueles que não têm o número de telefone de alguém importante para meter a cunha.
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