Injustiça e justiça

 

H oje, o JM para destacar quem merece leva a reboque quem não merece, é um exemplo de calculismo, servilismo e bajulação jornalística devido à situação em que se meteu e que não beneficia a isenção. É pena, assim teremos sempre uma adenda nas avaliações se afectar o Querido Líder.

Todos os dias vemos a agenda do jornal nos destaques que dão, rodam em altíssima percentagem o poder que o sustenta. É ridículo na edição do dia a seguir a novo recorde de 140 infectados (e vamos lá saber se não são mais), destacar o Albuquerque pelas medidas implementadas quando foi "arrastado" pelas evidências depois de mês e meio de negação com tanta gente a avisar. Albuquerque não merece destaque positivo mas negativo, na realidade da Madeira atrasou-se e muito e ainda permitiu que a situação se agravasse com as decisões que tomou para o Natal e Fim de Ano. Não foi por falta de alertas na opinião pública mas o homem tem as manias do quero mando e posso. O almoço do mercado e o Savoy foram ridículos, as elites acham-se à margem das regras mas, "felizmente", a Covid não quer saber nada disso.

Já chega de bajulação e de tanta areia para os olhos. Maurício Melim e Herberto Jesus têm o seu Trump à perna, com certeza não era este o rumo que queriam, o político e não clínico. Estão a acudir ao erro político e quase aposto que teve que ser a Covid-19 a mostrar a sua força para os técnicos terem razão.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 16 de Janeiro de 2021
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