A s semânticas políticas são verdadeiros stand-up comedy. Portugal fecha-se para se proteger do Covid-19 e é quase o mais mal cotado neste momento no ranking da pandemia mundial mas, entende-se, depois do vírus britânico descabelado só faltava ter uma gripezinha bolsonara.
O nosso Presidente tem um piadão, lampeiro saiu-se logo com um "o nosso aeroporto não fecha", está aberto ao tráfego internacional. Ele já viu os voos que existem, ou acredita no Eduardo? Qualquer dia é só a Binter, nem a TAP! Mas, senhor Presidente, está também agudo de Covid-19 lá fora, os voos internacionais servem para quê neste momento? Um show off. Então o continente pára, as companhias aéreas param, estamos à espera de que estirpe no nosso aeroporto? Ai, tem os testes, se eles ficarem à espera dos resultados.
Por cá o JM faz uma pergunta pertinente que leva a outra, está tudo controlado e morreram 5 com Covid-19 em casa, da Saúde dizem que nada falhou, então há 3 camas em 228 para oferecer aos doentes do continente (muito bem, solidariedade) mas ... e porque morreram estas pessoas em casa? Alguém que me informe, esta coisa de cair redondo de cardiorrespiratória é nome código de Covid-19 ambulante? Desculpem lá mas a morte pode ser súbita mas o Covid-19 não é progressivo ... mesmo que acelerado não se acode? Com comorbilidades ... que faziam em casa?
Porque não fazer a contabilidade de quantas pessoas morreram na rua desde fevereiro passado de cardio-respiratória ... e isso o que significa?
E hoje onde é que o senhor Presidente leva a máscara? Na testa?
Amigos, deixem-se em casa, isto está sério!
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