Idosos e doentes com assistência domiciliária reduzida

 

N o dia 11 do corrente, Miguel Albuquerque, com ar de enfado, veio ler um comunicado explicando as medidas que o seu governo ia implementar para travar a pandemia, depois da Festa e da Última Passagem de Ano, quando, para ele, "estava tudo controlado". Só que ele, com aquela postura de frete, não disse que a assistência domiciliária a idosos e doentes iria ser cortada para metade. 

Não sei que razões levam os serviços da Segurança Social a reduzir banhos e outros cuidados a idosos e doentes, porque, como cuidadora da minha mãe, não me foi explicado. Se é para proteger os que precisam destes serviços, digo que é mentira, pois as famílias têm de recorrer a amigas, vizinhas ou contratar empresas para cuidar dos seus. Se dizem que é para proteger as auxiliares também é mentira, porque elas continuam a visitar as mesmas casas só que em menos dias. Ou acham as chefes que sabem os dias em que o vírus vai atacar e por onde ele caminha? 

Este serviço de apoio domiciliário, muito necessário porque não há lares nem residências assistidas, prova que o Governo só quer fazer estradas e pontes e não construir lares, funcionava bem e era uma obra social de valor. As "chefes", há muitos anos, nas suas freguesias, estão a dar cabo da assistência domiciliária, porque não se entendem entre elas e cada uma trabalha com as "suas" funcionárias, como se fossem empregadas suas. Precisa de ser reorganizado e trabalhar como uma organização, para que não se reduza o apoio domiciliário num tempo em que é mais necessário. 

Agradeço ao Correio da Madeira a oportunidade de desabafar sobre este caso.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 16 de Janeiro de 2021 09:56
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