N a Madeira, para aqueles que ficaram sem emprego, há cabazes de comida e esmolas que apenas confirmam uma vida sem dignidade. Segundo Miguel Albuquerque, “mais importante que dar subsídios a desempregados é assegurar-lhes emprego”. A própria expressão “dar subsídios a desempregados …” é reveladora. Uma frase displicente, aliás como toda a sua postura! É como se os desempregados fossem uma estatística sem rostos, e não pessoas merecedoras de apoio durante a tempestade perfeita que estamos a atravessar.
Pelo contrário, no continente o subsídio social de desemprego tem sido alargado, acompanhando o período pandémico! Foi o que deu a regionalização da Segurança Social, com pessoas incompetentes em cargos de responsabilidade! Os jornalistas, durante as noites de insónia, deviam investigar os milhões que a Segurança Social na Madeira deixou prescrever. Daria para prolongar o subsídio de todos desempregados desta região! Onde é que estão os jornalistas para questionar o Governo Regional sobre os “empregos assegurados” para todos os que perderam o seu trabalho, num período onde muitas empresas estão a encerrar e outras a reduzir os seus trabalhadores? Haja “sobressalto cívico” na classe jornalística!
A comunicação social madeirense nunca receou tanto o contraditório como agora, para se transformarem em ventríloquos do Governo Regional e dos grandes grupos económicos. Senhores jornalistas, por favor, leiam, estudem os documentos, investiguem, e coloquem questões inconvenientes aos governantes. Se não compreendem os assuntos, consultem os especialistas. Informem os madeirenses com verdade! É certo que dá muito trabalho e muitas “chatices”, mas é o preço por fazerem um trabalho independente.
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