Covidice em "brasa(o)"

 

É escandaloso a maneira como se processam as coisas entre a Rua dos Ferreiros e a Avenida Arriaga. 

C om a Direção Regional da Cultura encerrada, devido aos casos de COVID confirmados, eis que a já reformada Diretora Consorte, Teresa Brazão, e uma das suas funcionárias de confiança, resolveram visitar Jesus, “confinado” às “palhinhas” do 2º andar do edifício, que estará para sempre ligado ao nome daquele que deixou um verdadeiro legado neste cargo: João Carlos Nunes de Abreu.

A inconsciência destas duas senhoras é deveras preocupante, pois deveriam estar em quarentena, e não comparecer a reuniões presenciais. Deixa-nos sem palavras esta deslocação até o posto de trabalho das suas colegas, colocando-as em risco, direta ou indiretamente. Outro que fica novamente mal na fotografia, é o Secretário Regional Eduardo Jesus, que a cada dia que passa, mete o pé mais fundo na lama e deixa-nos saudades dos tempos dos titulares da pasta que o antecederam.

Segundo um colega, funcionário de alta patente, alaranjado, vozes se ergueram de forma veemente dentro do prédio contra a invasão destas duas senhoras perniciosas, indesejadas por serem potenciais focos de transmissão, e ainda, por fazerem parte de um círculo que muitos abominam. Dá a entender que Eduardo Jesus nem chamou a atenção às duas senhoras. 

A questão que atravessa a mente aos que trabalham todos os dias e testemunharam esta situação é: será que, por serem detentores de cargos políticos, estarão em “paz” por serem dos primeiros a serem vacinados? 

É isto que se chama uma cultura transversal.

Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 29 de Janeiro de 2021 01:28
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