A mixórdia da Educação

 

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N a Educação está tudo ao contrário ... como gostam. O SPM faz tipo CDS mais papista do que o Papa com laivos de razoabilidade para não perder a face. O SDP-M, com mais confiança com o poder mas a se sentir ofendido pelo Jorge Carvalho reage como se não fosse do poder. Baita encrenca! Por onde começamos? Bem ... mal ...

O Secretário de Educação está num desnorte nas decisões que toma ao querer testar apenas professores e funcionários, deixando estes à mercê de hipotéticos contágios de alunos, a maioria nas escolas, logo maior probabilidade de haver casos positivos entre eles e passarem o vírus na comunidade escolar. O presidente do sindicato (SPM), ao sugerir passar logo para a testagem nos outros concelhos, está a complicar mais a situação, na medida em que seria uma testagem sectária pela ilha toda em vez de testar toda a comunidade educativa em cada escola, e que, por sua vez, iria regressando ao ensino presencial, em segurança, à medida que o processo terminasse. 

Outra coisa incompreensível, o dirigente do SPM diz “nós aceitamos que se diga que não há dinheiro, aceitamos que a razão seja financeira”. Como é? Há que reavivar a memória, foi o próprio Miguel Albuquerque a afirmar ter 100 mil testes para testagem de toda a população escolar. Então, temos um Secretário que desautoriza, assim, o seu “chefe”, ao selecionar um público-alvo bem mais reduzido ou revela incompetência na gestão da situação? Ou é incompetência do Secretário da Saúde? É que já não se percebe como andam coordenar esforços para controlar esta pandemia.

O melhor seria, para evitar erros de gestão ou despesas, haver aulas à distância durante duas semanas para, então, voltar ao ensino presencial. Deste modo, passaria o tempo de uma “quarentena” e concretização das medidas de restrição decididas pelo governo. A fase mais crítica dos efeitos de Natal e Fim de Ano passaria, sendo mais praticável gerir os casos de Covid que, entretanto, surgissem em contextos familiares, facilmente confinados.

Uma coisa é certa, com medidas avulso, parcelarmente aplicadas, estaremos a potenciar a circulação do vírus, numa região insular que tem de se desenrascar pelos seus próprios meios.

Sem dourar a pílula, o presidente do SPM acaba parceiro do Jorge Carvalho, para que este se torne a estrela aproveitando-se do descalabro com o aumento dos contágios. A sede de fama do Jorge Carvalho estava a sofrer um revés devido a notoriedade do Albuquerque,  o Calado e o Ramos têm devido a pandemia.  O SPM está a esticar a corda ao sistema regional de saúde cujos recursos humanos estão exaustos. Jorge Carvalho e Francisco Oliveira são terroristas sociais. As famílias, os docentes e os funcionários estão nas mãos de doentes mentais, egocêntricos e megalómanos. O Jorge Carvalho tem um propósito, mostrar a ineficácia dos colegas de governo e depois aparecer como o santo (opus dei) da governação ... basta pensar um pouco.  No fim perdemos todos. Chegamos a isto porque existe promiscuidade por lugares e destacamentos, todos medem as palavras mas não as consequências.

Mas chegamos a muito mais, então não é o sindicato afecto ao PSD a ter mais consciência? Já não se percebe nada disto! Deve ser ousadia da proximidade depois de lhes pisarem os calos:

Considerando a decisão tomada pelo Governo Regional da Madeira  de realizar testes de despistagem à SARS-COV-2 a todo o pessoal docente e não docente das escolas pertencentes aos concelhos do Funchal, Câmara de Lobos e Ribeira Brava, vem o Sindicato Democrático dos Professores da Madeira (SDPM), reconhecendo a inevitabilidade da aplicação de novas medidas face à disseminação do vírus, advertir que é totalmente incoerente a realização dos referidos testes apenas a umas parte da comunidade escolar. Neste sentido, entendemos que a realização dos referidos testes de despistagem à SARS-COV-2 sendo realizados a uma pequena parte da comunidade escolar tornam-se absolutamente ineficazes face ao objetivo ambicionado. Mais se acrescenta ser também incoerente limitar a realização de tais testes apenas aquelas escolas e concelhos, uma vez que existe mobilidade de alunos, docentes e não docentes entre todos os concelhos da Região Autónoma da Madeira. Assim, o SDPM defende a realização de um rastreio massivo de toda a comunidade escolar, ainda que isso implique a suspensão temporária da atividade letiva presencial durante o período de realização do mesmo. (comunicação do SDP)


Nota final: é abusivo que jornalistas construam as notícias abusando da natureza das comunicações, usando as partes que mais interessam ao poder.

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 5 de Janeiro de 2021 14:49
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