A s normas nesta terra, como já é do conhecimento geral são só para alguns escolhidos pois, ao que parece, alguns hotéis continuam a ter animação fora de horas, indo contra as regras gerais do confinamento imposto pelo Monarca Reinante Miguel Machado Albuquerque e pelo Secretário Regional de Turismo e Cultura Eduardo Jesus, que permitem, vergonhosamente, que algumas dessas unidades, como o caso do Baía Azul, não sejam inspecionadas pela ARAE, e continuem funcionado até altas horas da noite, com música ao vivo. Tudo envolto em segredismo, bem ao estilo laranja.
Ainda há poucos dias atrás, um conhecido jornalista, veio a público expor uma situação que envolveu o Teatro Baltasar Dias, em que o evento teve sérios problemas para se realizar ao exceder o limite de pessoas na plateia, indo contra as normas da DGS, mas neste caso dos hotéis, não se trata só da violação do número de pessoas na sala, mas também o facto de não se respeitar o horário de confinamento a que todos nós estamos sujeitos, menos estes protegidos do regime.
Diz-se em boca pequena, dentro dos círculos de confiança da oposição e do governo, que se trata duma estratégia do Príncipe dos Olhos Azuis e dos seus comparsas para conseguir apoio financeiro nas próximos eleições por parte dos "testas de ferro" da hotelaria madeirense, aqueles que apesar de cá terem os negócios, estão verdadeiramente "sediados" em paraísos fiscais como as Ilhas Caimão. E assim vai a nossa pérola do Atlântico.
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