A International Union for Nature Conservation, segundo o Diário de Notícias de hoje, melhora a classificação da gestão e conservação da nossa floresta Laurissilva. É portanto uma avaliação com base nos 3 anos transactos do trabalho feito, sobretudo na prevenção contra incêndios e o controlo das plantas invasoras.
O elogio deixado na expressão "muitas espécies endémicas e raras estão bem preservadas em consequência das boas condições dos seus habitats" é uma faca de dois gumes no contexto actual, quando se perspectiva a pavimentação da Estrada das Ginjas. Se o acesso é q.b. para apoio a qualquer eventualidade, a sua pavimentação promove o início da destruição dos habitats limítrofes. Eu nem quero pensar na classificação que vai sair da reunião de 2023 se a estrada for avante. Creio que o Governo Regional vai adorar a página completa de artigo no jornal, interpretando unicamente que faz um bom trabalho e tem razão em tudo, usará o entendimento da boa gestão para se achar com razão na pavimentação da Estrada das Ginjas. Se em 2023 a classificação for má, com certeza fará como em 2017, não reconhece.
A classificação de "Bom" veio num momento chave mas, será usada em duas perspectivas completamente diferentes, dos que acham ser mais responsabilidade (com uma guilhotina ao pescoço) em vésperas de se conhecer um estudo de impacto ambiental para a Estrada das Ginjas ou, um livre conduto para embevecidos com a boa gestão acharem que a pavimentação da estrada também o é, quando afinal se está a falar só de natureza.
Resta saber se este artigo é uma preparação da Opinião Pública para o que vai surgir no Estudo de de Impacto Ambiental ... à medida, este governo é bem capaz destes expedientes e estratagemas para colocar em papel de embrulho uma agressão condenável à Laurissilva.
Quanto mais bem avaliado ... mais responsabilidade.
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Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2020 09.03
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