S e calhar corro o risco de não ver o meu texto publicado porque vou atingir uma pessoa, eu de facto vou falar de uma pessoa mas o que quero atingir o facto de alguns serem protegidos, por alguma razão, e bloquearem a existência de gente mais capaz e com valores para a melhoria da gestão pública e dos meios humanos.
Na Madeira, é quase regra, há umas familinhas numerosas porque financiadas pelo poder, há muitos anos, que fazem a vez das outras que não podem procriar porque as outras ficaram com tudo. Nas familinhas de sucesso, as feias passam a bonitas, das meretrizes ninguém pode dizer mal, as burras com a ajuda do soldo lá tiram canudo para poder andar na alta roda do tacho. Há as intragáveis a quem nada se diz porque são pessoas de "bem". Se fores um pobre realmente de bem, aí dão-te um chute.
A Madeira sempre foi e será igual porque depende da natureza humana, portanto, ver num passado uma Madeira Nova a acusar a Velha de todos os defeitos, não é mais do que a Nova com os mesmos tiques a se olhar ao espelho. Conclui-se que isto é como nas campanhas, são todos iguais mas dizem o certo para chegar ao poder e lá fazem o errado. É o Status Quo, a Praxis, o Regime, a Seita, o Sistema, ... perfeitos idiotas são os que acreditam que montados e enraizados estes esquemas, há séculos, que eles desejem praticar a igualdade e o bem estar por toda a sociedade. Se acaso uma excepção houver, uma ovelha que venha de baixo, o sistema trata de abraçar, receber e incutir a dose de salvaguarda do seu estatuto, dizendo que entre iguais está seguro e não com a plebe.
É estranho verificar, bem perto de mim, como uma senhora está nesse lote. O que é mais incrível é alguém responsável por unir todos à volta de um projecto é o único factor de desunião, ao ponto de ser incomportável permanecer. Falo da Direcção Regional de Pescas. Já é interessante haver a minúscula e tachista Secretaria das Pescas com uma Direcção Regional das Pescas, parece uma estante, uns em cima dos outros a fazer o mesmo mas, mais interessante e que dá que pensar é como supostamente o crivo de entrada na Função Pública tem tantos escrutínios e acaba por escolher mal, por compadrio em concursos viciados ou por escolha política.
A má figura a gerir pessoas por todo o lado onde passa, é como o empresário de insucesso que vem para política ou para governar, com a finalidade de resolver a sua vida mas não ter nada para dar à comunidade. O Governo é o único lugar onde podes ser muito mau mas estás protegido e sem ónus.
É caricato vivermos nos antípodas da figura Mafalda, sempre pertinente a lançar os pensamentos do seu recente falecido autor, e termos na Madeira outra que nada tem a ver com o bom senso, que já espalhou o terror na relação com pessoas do Clube Naval e da Marina do Funchal mas agora continua a fazer currículo na Direcção Regional das Pescas.
Se bem temos destas figurinhas, por outro lado também temos uma obra mal planificada (a nova lota) à mercê dos tachos e tachinhos que quer rendilhar espaços à boa maneira da Função Pública. Com jeito, ainda teremos acrescentos em alumínio na zona de recepção de pescado para poder albergar o maior governo de sempre ... os pescadores que vão para casa porque o sítio não foi pensado para eles, caso contrário não estava ali.
Moral da história, para albergar e proteger uma pessoa, desorganiza-se todos os serviços e instala-se o caos. Pessoas querem a reforma mesmo com corte, gente que quer transitar para outro lado. Agora percebe-se também a localização da lota, é um capricho de gente que quer ter tudo perto de casa ...
As pescas não andam bem e a sua gestão muito pior, se os pescadores se chateiam como os funcionários, passaremos do "superavit" de Espada congelada a pescadores que querem procurar outra profissão. Cada passo um erro, insuportável.
PUB: dê LIKE na nossa página do Facebook (link)
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 16 de Dezembro de 2020 11:34
Todos os elementos enviados pelo autor. Imagem CM
