N as jornadas da "Mamadeira" 2020, foi colocada uma pergunta: Com que idade, somos considerados velhos? Não existe idade, posso ter 90 anos, ser saudável, independente nas AVDs, lúcido e com dinheiro no bolso, e não preciso, nem do Estado, nem de filhos, apenas preciso de amigos e convívio, assim como de respeito.
Ler vários artigos no JM, com intervenções de experts sobre o tema, é no mínimo aterrador, e o que lá foi dito, percebe-se que velhos são esses tipos todos!
São raríssimas IPSSs e um monte de mentecaptos que se alimentam da existência dos velhos, dos idosos, convém que as altas problemáticas e as dificuldades sociais dos idosos nunca acabem, é um negócio que alimenta Atalayas e uma série de cargos no próprio ISSM. É ver a Ritinha e a Augusta a se dagladiarem por tetas e tachos à custa da problemática dos velhos.
Resolver este problema implica mudar modelos e programas, implica refundar o SRS/RAM e por o social a fazer o seu papel, sem se meter na saúde, os dois devem cooperar de forma transversal e paralela. O SESARAM EPE deve instituir o internamento no domicílio e exigir, aquando da alta, a devida compensação financeira, seja no hospital ou em casa, sempre que em termos de garantia social o IPSS não garanta a reforma do cidadão, o respectivo acréscimo, tornando o seu rendimento adequado a ser cuidado em casa. O mesmo ISSM não vacila quando entrega esse acréscimo aos amigos de certas IPSS, para institucionalizarem os velhinhos das altas problemáticas.
Os velhos para esta gente só são importantes quando são tema em jornadas, conferências e campanhas eleitorais. Um tema eterno, enquanto velhos existirem.
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Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 14 de Dezembro de 2020 15:16
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