T enho lido com muita frequência as palavras isolamento, ditadura, independência (Flama), autoritarismo, xenofobia e controlado em muitos textos dirigidos ao Correio da Madeira, confesso que numa parte deles acho exagerado mas agora, por força das evidências, sou obrigado a aceitar que se calhar é a leitura mais correcta. Julgo que o madeirense viaja pouco mas, poucos deles viajam muito e aqui reside a falta de comparação de muitos, em viagem, para perceber, vendo um lado e outro das contendas de como estamos errados. Estamos a ser isolados para manter a riqueza de meia dúzia em mercado fechado. O ferry é um ícone desta política. Todos os empresários do regime têm as suas infiltrações no poder que tratam de criar monopólios.
Estamos a fazer o quê na Madeira? Estes isolamentos provocados pelo Governo Regional da Madeira em que servem o povo da Madeira? Para ficarmos na dependência do Querido Líder ou da caridadezinha enquanto encurralados do regime? O problema é que encontram sempre um esquema para se manter no poder mas não para nos tirar da fossa. Quero alertar aos líderes de pensamento dos designados por "miras "que devem mudar, estão a recriar com as suas manias exactamente o mesmo que tiveram na Venezuela, primeiro alimentaram a corrupção e a fuga de impostos porque dava jeito, depois o poder saiu-lhes da mão e virou-se contra eles, quando já não eram precisos. Eu suspeito que já está uma imagem feita na comunidade madeirense que será difícil de apagar mas não, todavia, irreversível. Tenho esperança que à medida que abram os olhos tudo isto se modere aos poucos.
Poderá ver a publicação do JORAM aqui, a situação resume-se ao facto do Governo Regional arrastar mais uma vez a asa para o controlo local assinando uma convenção regional que vai lesar os madeirenses, convenção entre a Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil e o Conselho Médico da Região Autónoma da Madeira da Ordem dos Médicos, como representante dos médicos aderentes da Região, em vez de tratar que os madeirenses sejam de PRIMEIRA em todo território nacional. Parece que o sectarismo faz escola, todos querem copiar os monopólios. Mas quem tem dinheiro como o senhor Presidente do Governo Regional vai tratar da máquina para Lisboa!
Assim e a saber-se, segundo a convenção:
( ... )
a) Consultas médicas, desde que realizadas por médico aderente à presente Convenção;
b) Meios complementares de diagnóstico e terapêutica, mediante prescrição médica, desde que realizados por médico aderente à presente Convenção;
c) Outros atos médico-cirúrgicos, desde que realizados por médico aderente à presente Convenção.
3 - As faturas/recibo emitidas por sociedades médicas ou unidades privadas de saúde apenas são objeto de financiamento quando esteja devidamente identificado o médico convencionado prestador do cuidado de saúde.
Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 6 de Dezembro de 2020 11:28
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