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N esta última tarde, os deputados da Madeira pelo PSD na Assembleia da República aventuraram-se por extraordinários e inverosímeis momentos que só a figura de Rocambole, herói aventureiro do escritor francês Ponson du Terrail, consegue cobrir. O PSD, nacional e regional, aproximam-se do Chega mas ambos votam a favor de propostas do Bloco de Esquerda. Qualquer dia, ninguém sabe o que é o PSD e pouco crédito terão as suas palavras. Que o digam os madeirenses com os "cumprimos" e promessas que afinal são de Lisboa. Se pensam que isto é uma história da carochinha de um socialista estão bem enganados. Já verão!
Nesta última tarde, muito se discutiu sobre a banca, em especial o Novo Banco, e pouco da economia e dos portugueses no contexto da crise provocada pela pandemia. É um registo talvez populista para cativar os telespectadores dos noticiários da TV mas, isto anda tão mau nas empresas e famílias que se torna ofensivo no actual contexto. Os deputados da Madeira, sempre com uma linguagem orgulhosa de combate, como se tivessem posição de força por serem algum exemplo na Região, deram um passo em falso para memória futura.
Apesar da popularidade no ser contra a banca, dar a ideia de não cumprir contratos significa não só melindrar a mesma, como indicia de que o PSD Madeira é capaz disso depois de ter brincado com a Constituição. Se todos os piropos levantam só dúvidas (mas que os outros contam por tanta repetição), com esta atitude no voto provocaram tão só isto, a Madeira que precisa de financiamento de forma aflitiva e não tem obtido, fica cada vez mais nas mãos do aval do estado e dos humores da banca melindrada. Se em território nacional o PSD Madeira não arranja soluções de financiamento para as necessidades da Região, então lá fora muito menos. Curioso, que depois da "grande façanha" dos deputados do PSD da Madeira na AR, foi António Costa a deitar água na fervura telefonando a Christine Lagarde do Banco Central Europeu.
Estes são factos e não política. Os Renovadinhos são um grupo muito fraco para governar mas ostentam muita propaganda e posições de força que cada vez nos isolam mais. Segue-se a chantagem e tentativa de compra do que lhes convém. Este tipo de carácter generalizado torna a Madeira, por arrastamento, nada confiável.
Esta tarde, a Madeira deu um grande tiro nos pés em várias frentes e é muito mais fácil aos detractores da Madeira convencer mais gente que esta malta que aqui governa é do nível da Hungria e da Polónia. Se havia melindres, agora todos ficam com os dois pés atrás. Quando olhamos de forma séria o que a Madeira vai beneficiar este orçamento, a guerrilha política cai por terra.
Numa altura péssima, temos cada vez menos amigos, estamos cada vez mais isolados e o financiamento ... mais dívida para para dívida ... é uma miragem mas, todo o tachismo, subsidiação, ajustes directos e obras loucas prosseguem porque sabem se segurar. As "favas" vão para o povo, cada vez mais pobre e de classe média desfeita. Eles não vão passar mal porque têm poder para se salvaguardar mas enterram os outros. Nunca mais falem em favor da Madeira e dos madeirenses.
Amanhã o PSD Madeira fala contra o Bloco de Esquerda? E vamos ter que aturar a matraca da Sara Madruga da Costa a martelar os ouvidos para vergar os madeirenses pela sua versão?
Sugiro a leitura deste artigo para verem até onde chegamos, quase ao fim dos benefícios fiscais no CINM: link
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Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020 20:07
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