Participação

 

R oubaram 213 ovelhas do Centro de Ovinocultura de Santana, segundo queixa (Processo 3790/2020) apresentada pela Secretaria da Agricultura na PSP do Funchal. Truque de magia, artimanha de espertalhão ou puro ato criminal de corrupção?

Um “alguém” registou centenas de animais no Centro de Ovinocultura de Santana como sendo propriedade do governo, quando na realidade pertenciam a privados (associações de pastores e criadores de gado, etc…) 

Porquê e para quê???

Aparentemente a razão é simples. 

As associações de pastores “amigas” do governo, para serem financiadas, com apoios, subsídios ou subvenções, necessitam de ter as suas explorações devidamente legalizadas. E o dinheiro para sair do Governo (Agricultura) necessita de ser minimamente justificado. 

Há que dar a volta ao Tribunal de Contas e à Oposição Parlamentar. 

Assim, tudo fica coberto e o dinheiro é entregue a quem lhes dá mais vantagem político-eleitoral ou outras, inconfessáveis ... “vantagens”.

Assim sendo, o ardil engenho da secretaria, superiormente dirigida pelo atual titular, concebeu um plano que parecia ser infalível: registar todos os animais como sendo do governo, domiciliando-os numa instalação regularizada e já estabelecida e que não suscitasse duvidas sobre a sua legalidade e: 

Pronto!
Solução a contento!
O dinheiro pode “rodar” 

Assim foram atribuídos subsídios e apoios em dinheiro para associações de pastores e cooperativas de criadores de gado, e estes, agradecidos “partidariamente” ficaram na mão do governo! 

É a “Arte do Negocio” como diz o Donald Trump da América.

E assim se enquadram e justificaram milhares de Euros entregues ao “Deus dará” e com pompa e circunstancia. Na entrega do dinheiro só faltou o “cortar da fita” ou a espetada, tipo Alberto João.

É assim que se trabalha neste sector governativo, possivelmente em tantos outros, aldrabando, manipulando e estafando os dinheiros públicos e comunitários.

Tirar a uns para dar a outros não é façanha alguma, o que se tira é roubo, é ladroagem, é corrupção. Quais Robim dos Bosques do governo, quais justiceiros de pacote. O que tiram de uns para comprar outros, é do seu ganha-pão, é do seu sustento por direito…! 

Regulem e implementem as medidas necessárias para recuperar o sector, e sejam corretos, justos e imparciais na atribuição de apoios financeiros e técnicos.

Todo este “acontecimento” qualifica-se pelo que dizia publicamente o Jaime Ramos do regime anterior para o Miguel de Sousa da cerveja: 

Gatuno! 

Não passa de gatunagem.

Episódio um de três, esta crónica continuará …

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Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 3 de Novembro de 2020 00:52
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