O que têm de comum os Portosantenses e os Rohingyas que fogem de Myanmar?

 

A ilha do Porto Santo foi a primeira descoberta dos portugueses foi a primeira terra do que veio a ser um dos maiores impérios do mundo, e isso ninguém lhe tira. A ilha do Porto Santo foi colonizada por alguns aventureiros de várias famílias da nobreza portuguesa e europeia, nomeadamente os Perestrelos, os Vasconcelos, os Melim, os Brito (que por curiosidade descendem dos Vasconcelos, assim como os Bettencourt Perestrelo, etc. Todas estas famílias já foram capitães donatários da ilha, ou pertenceram ao senado existente até ao séc XII, segundo Gaspar Frutuoso.

O orgulhoso Povo do Porto Santo viveu desde a descoberta, isolado, isolado do mundo, isolado de Portugal Continental e também da Madeira, esta que só se lembra da ilha no início dos anos 30 para a transformar no seu parque de férias. 

Com mais ou menos dificuldades, esse povo foi sobrevivendo, passou fome, passou muito isolamento, tem os seus costumes, tem a sua forma de ser, é amigo de quem os respeita e detesta quem deles abusa, gostam mais dos Continentais do que dos Madeirenses, e isso deve-se sobretudo pela admiração que os continentais tem pela sua ilha, os madeirenses na sua maioria são uns mal educados, sobretudo depois do 25 de abril, que a ilha abriu portas a tudo e todos. O verão tornou-se numa mini Ibiza onde tudo vale, sou do tempo do inicio dessa invasão de verão, os atropelos a privacidade das pacatas pessoas, os roubos das uvas, dos figos e recentemente os pontapés nos caixotes do lixo e em patos, nem mais nem menos, por filhos de quem deveria dar o exemplo. Sou do tempo dos “Cães da Noite” conheci-os a todos e era amigo deles, no verão os “Cães da noite”, eram como uma milícia que impunha a ordem e o respeito nas ruas, sobretudo à noite. Deixavam as suas marcas ... que eram uns maxilares partidos, uns braços e frequentemente um par de costelas.

A ilha exportava Cal, exportava Sal, conservas, o fabuloso atum fumado em latas de 1 a 5 kg, exportava água mineral e os seus produtos agrícolas eram os mais saborosos do mundo. A lentilha, o trigo, o tomate, o melão e a melancia, entre outros produtos, todos regados com água de furo, cheia de minerais que davam um sabor único.

Com a Autonomia, veio a segunda descoberta das potencialidades da ilha, foi necessário domá-la, é o único concelho da região que tem um instrumento de controle (representante do Governo Regional), se possível exterminar esse nobre povo. Começaram por abolir com os poços de rega, alguns foram mesmo dinamitados, o que é um crime. Seguiu-se a construção hoteleira, com hotéis subdimensionados e mal construídos, a mão de obra veio de África, era mais barata. Deu-se a exclusividade de uma linha marítima a um empresário que, além disso, detém interesses na energia, no abastecimento da ilha, na hotelaria e restauração, nos portos, outros construíram em zonas protegidas ... Sousas, Pestanas, Ferpintas e AFA`s estão a esquartejar a ilha que já não pertence aos Portosantenses. Usam meia dizia de capangas, bem conhecidos, os Robertos, os Idalinos e os Meneses, que ajudam a escravização do seu povo que, neste momento, são escravos de uma teia montada com vista a sua extinção ou ao seu silêncio. A diferença entre Os Rohingyas e os Portosantenses é quase nenhuma, o objetivo é acabar com eles, os Donos Disto Tudo assim determinaram.

Como POVO, os PORTOSANTENSES estão em extinção porque os interesses económicos assim decidiram.

PUB: dê LIKE na nossa página do Facebook (link)
Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 30 de Novembro de 2020 17:52
Todos os elementos enviados pelo autor. Imagem CM.