O povo saiu à rua mas não para alterar nada, só para incrementar.

 

O s números de infecções vão dando, dia para dia, a ideia de que a pandemia progride em números que não sabemos ser verdade, porque da maneira como este governo martela sempre tudo ... Eu acho que estamos em propagação (prefiro em vez de transmissão) comunitária há 3 semanas mas que está a ser politicamente gerida em suaves prestações. Um governo tão orgulhoso, que equipara com o continente estas questões de doença e só vende sucesso, põe a fasquia muito alta.

Tudo é explicável com naturalidade e é com ela que devemos saber lidar, vamos para a chamada "Festa", são dias contíguos que se festeja o Natal muito antes, que se junta o fim de ano até muito depois. Mas também estamos num tempo excepcional quando as pessoas, a par das férias, recebem mais um vencimento. Esta gente sofrida, de trocos contados, quando se vê com mais um bocadinho vai concretizar muitas ideias pensadas mas que o dinheiro não viabiliza. Consumir quase nem é tanto por causa da "Festa" mas das raras oportunidades de desafogo para se fazer uma vida mensal sonhada.

Eu tinha que dizer tudo isto para ser honesto, não para justificar o comportamento das pessoas mas para caracterizar socialmente a nossa situação e explicar porquê esta "explosão irresponsável". Tudo isto vai dar muito errado, há demasiada gente junta nas grandes superfícies. Cada um acha que se tiver cuidado safa-se e consegue se organizar. Todas as cabeças a pensar da mesma maneira criam o ajuntamento e o comércio aflito também arrisca porque, sejamos francos, os apoios são uma palhaçada e cada um depende exclusivamente de si.

Não é por acaso que a OMS prevê a terceira vaga nas duas primeira semanas da Janeiro, estamos a construí-la mas se você estiver atento vai ver que afinal tudo foi dito. Os médicos e enfermeiros da linha da frente dos testes avisaram entre dentes sobre a propagação comunitária, os números de infectados passou a ser em larga maioria local e os turistas são residuais apesar de nos seus países estar pior. Só pode significar que não está a chegar turismo.

As medidas do governo são incongruentes porque tem que ser uma meia medida para tudo, não assassinar de novo a economia como na primeira vaga, esconder os reais números de Covid-19, gerir politicamente a sua arrogância de os melhores no povo superior. O GR não está afinal a controlar coisíssima alguma! Como sempre é só gestão com propaganda. As grandes superfícies comercias foram exemplares mas baixaram a guarda e são um belo exemplo, já, de como a ideia de controlo do povo no fim do ano será um perfeito fiasco. Entretanto, vejo o comércio tradicional a passar ao lado.

Do que aqui digo e se você não for negativista, saberá que tempos como aqueles que só se vê na TV vão surgir na Madeira, o vírus é madeirense e estes andam desinformados, que grande irresponsabilidade.

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Enviado por Denúncia Anónima
Sábado 28 de Novembro de 2020 10:23
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