O António Costa acreditou no bom senso dos portugueses e deu-se mal. Ontem, depois de um estado de emergência com muitas excepções que não deu certo, endureceu tudo retirando especiais atenções para que a economia funcione e a pandemia se trate. Agora a Saúde, não o disse, é a prioridade que prevalece.
Na Madeira, com todo o respeito para com a população (da qual também faço parte), faz-se a mesma despesa nas festas de fim de ano para as moscas e o aedes aegypti (que ninguém combate), na perspectiva de que pouco turismo haverá. O investimento, sempre foi usufruído por madeirenses mas sobretudo para atrair turismo e provocar arrecadação de receitas. Esse é o foco. A meados de novembro não sabemos que caminhos trilhamos no Covid-19, se antes ou depois do pico ou se virá a terceira vaga encostada à segunda como já alvitram.
Albuquerque e Jesus, com as festas do fim de ano, colocam-se em contradição através as medidas que tomam agora e, lá chegando, mesmo com relativo sucesso porque a larga maioria dos municípios portugueses estão a preferir não gastar com festas para ajudar a população e as empresas em crise por causa do Covid-19, dizia, se trouxer turismo nem que seja continental, será impossível de conter um surto, em contra-senso com o que afirmam agora. Parece que os eventos do GR são imunes depois de observar, de forma correcta, o dos privados. Eu vejo as festas da semana de Natal e Ano Novo, talvez com jantares de Natal incluídos, um pouco como os festejos eleitorais nos Estados Unidos.
Veremos esse plano para justificar a despesa mas, uma certeza temos todos nós, não vai resultar, é impossível e o António Costa já se lamentou disso. Vai haver polícias para todas as solicitações da passagem de ano, de pelo menos garantir segurança ao fogo e evitar ajuntamentos? Não! É impossível.
Porquê uma grande volta de resultados duvidosos se podemos apoiar directamente os empresários?
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Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 13 de Novembro de 2020 13:48
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