O confinamento inglês vai ter reflexos no Turismo da Madeira

 


V amos falar a sério de Turismo à margem do folclore da secretaria que ainda se "masturba". Estamos muito pendentes do mercado inglês neste momento e vem aí novo para confinamento. Os cidadãos do Reino Unido estão a ser instruídos para evitar todas as viagens não essenciais dentro do Reino Unido e para o exterior. Hoje, ao ler uma excelente publicação do CM e sabendo do que se passa no Reino Unido, fiz algumas ligações. Os governos estão concertados pela mesma informação que, com semanas de diferença, vai bater às mesmas evoluções nas tendências de propagação do Covid-19 e estão a actuar.

O turismo inglês para a Madeira está inquinado de 5 de novembro a 2 de dezembro. Até o turismo para o Reino Unido, para aproveitar feriados ou pernoitas (stopover/overnights em qualquer lugar do Reino Unido) estão proibidos. Esqueçam compras de Natal em Londres.

É evidente que quem tinha planos de viagem para Novembro vai abandonar a ideia por imposição do governo inglês. As ordens claras e duras, as pessoas na Inglaterra devem ficar em casa durante o período de confinamento de um mês, não havendo qualquer isenção para ficar longe nem na segunda habitação. Isto significa muito claramente que, durante um mês, não virão ingleses para a Madeira e terão que pedir reembolso das suas viagens.

O dia 5 de novembro às 12:01 determina já um contágio nas atitudes neste tempo que precede, os turistas terão que alterar imediatamente os seus planos para regressar antes do confinamento e da paragem consequente dos voos. Já não falamos sequer de turismo, as pessoas não podem viajar internacionalmente ou dentro do Reino Unido, a não ser para trabalho, educação ou outras isenções legalmente permitidas.

Os voos para a Madeira vão operar com os horários normais somente antes do bloqueio ser imposto, depois serão fortemente reduzidos. Os turistas devem abandonar a ilha por causa da redução de voos, senão ficarão com despesas acrescidas até porque o Governo Regional não prevê qualquer ajuda.

De acordo com a legislação europeia, os passageiros que deveriam viajar para ou fora do Reino Unido podem obter um reembolso no prazo de uma semana, caso seus voos tenham sido cancelados. No caso de reservas de pacotes de férias com a Jet2 ou TUI, as companhias concordaram em reembolsar o total dentro de duas semanas. A British Airways, EasyJet e Ryanair vão operar até 30% da sua capacidade durante o confinamento inglês mas, o passageiro não tem direito legal a um reembolso. Pretendem zelar por oportunidades de "repatriamento" que terão os seus custos ...

Os aeroportos não vão fechar no Reino Unido (penso que por cá a Madeira já aprendeu lição) porque é permitido viajar dentro do país e nas raras excepções para trabalhar no exterior, a coberto dos voos nas companhias a 30% da lotação. Tenham em atenção que forte queda do número de voos durante o mês de Novembro provocará redução de horários nos serviços de apoio.

A retoma da regularidade nos voos está prevista para 2 de Dezembro.

PUB: dê LIKE na nossa página do Facebook (link)
Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 1 de Novembro de 2020 13:36
Todos os elementos enviados pelo autor. Ilustração CM.