O ntem houve uma comunicação ao país sobre o Covid-19, gostaria de dar o meu contributo para traduzir o que se passa. É que muita informação diz só o que vão fazer mas não o porquê. O Governo Central determinou um confinamento selectivo com a imperiosa finalidade de achatar a curva das infecções por Covid-19 e, por consequência, as mortes. O país segue a tendência de outros países, uma segunda vaga mais intensa em número de casos e de mortes.
Se nada for feito, aquele tempo mágico do Natal, em que se celebra o nascimento, será momento para um pico de mortes por Covid-19 em Portugal. Neste momento, sem acções para mitigar a propagação, as projecções indicam que o crescimento das infecções prosseguirá havendo uma aceleração em meados de Novembro, situação que se manterá até por volta do dia 24 de Dezembro, altura que se iniciará uma gradual diminuição de infecções e mortos, sempre com grande expressão até Fevereiro.
A expressão "Salvar o Natal" que está a ser usada, nada tem a ver com a economia, apesar de associada, mas sim com estes factos não explicados para não desencadear pânico na população.
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| Vermelho: sem acções Cinza: projecção actual com confinamentos selectivos Verde: confinamentos e uso intensivo de máscaras |
Também ouvimos da boca de Costa o reforço de camas nos Cuidados Intensivos e a contratação de mais enfermeiros para além da chamada dos reformados para executar os testes. Nada é um acaso, a previsão está no quadro seguinte.
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| Magenta: todas as camas necessárias Verde: camas nos cuidados intensivos Azul: ventiladores invasivos necessários |
Apesar da semântica usada e a tentativa de salvar a economia, o que vem aí de segunda vaga é muito pior do que a primeira. Cumpra escrupulosamente o que lhe é pedido e reveja a sua atitude laxista do dia-a-dia.
Quero deixar uma palavra aos jovens, meus amigos ou atinam ou vai dar "bué" da chatice. É impressionante a falta de distanciamento social que se verifica entre as faixas mais novas, convencidas de que são "híper-imunes". Se a ideia vem da primeira vaga, borrem tudo, a segunda está a contagiar faixas etárias mais novas e em alguns casos de forma brutal. Modifiquem a atitude para muito mais responsável, por vocês e pelos que estão têm em casa.
Por último, isto é uma projecção para o continente mas, se bem com números diferentes, está aqui o timing, eventualmente com um atraso de uma ou duas semanas do que a Madeira também vai passar. Os rituais de Natal (jantaradas e convívios) são desaconselháveis. Lembrem-se que a região não está fechada.
Era tudo o que tinha para dizer da forma que só o CM permite. Muito Obrigado.
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Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 1 de Novembro de 2020
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