Empresários que gozam da polícia e do GR

 

É com apreensão que se vê o desenvolvimento do Covid-19 na Europa, continente e Madeira. Esta segunda vaga será muito pior do que a primeira mas, no entanto, se a primeira foi hipervalorizada com um "fecha-fecha", agora está subvalorizada e vamos ser apanhados sem apelo nem agravo. É que as pessoas e as empresas estão noutro estado económico e querem prevaricar para facturar ou manter o estilo de vida. Se a consciência funcionasse não haveria nem procura nem oferta, isto é muito mais fácil de se dizer do que não ter dinheiro para pagar custos fixos ao fim do mês.

O problema é que parece que temos de escolher do que queremos morrer, se do Covid-19 se da Economia. Esta manhã houve uma publicação muito clara do CM sobre a evolução do Covid-19, o que ajuda a população a encontrar sentido nas orientações dos respectivos governos. É que elas em descalabro financeiro não encontram as ajudas tão propaladas, portanto, o prevaricar mostra no fundo a inacessibilidade das ajudas.

O que verdadeiramente me traz ao CM, depois de demonstrar que percebo os problemas de todos, é facto desta noite ter assistido na Estrada Monumental a algo inaceitável. O desrespeito e até gozo das autoridades no exercício de prevenção e de regras em vigor. O desrespeito e gozo até do próprio Presidente do Governo Regional que mora a pouca distância quando felizmente tem estado bem na problemática do Covid-19, deitando mãos aos exageros de Pedro ramos, do Marítimo mas elucidando sem alarmismos do que se passa. Num bar de copos e tapas, uma festa durou até às 2 da manhã. Apesar da vizinhança ter chamado a polícia, que esteve no estabelecimento durante de 5 minutos, a festa continuou. Estavam mais de 15 pessoas. Conversando sobre o assunto já durante o dia, outros dos vizinhos deram conta que também chamaram a polícia mas que não vieram, o polícia que estava na esquadra diz que eles só podem sensibilizar ... parece uma piada. Podemos falar de Covid-19 mas também da lei do ruído ... Cada um que tire as ilações que desejar. Os casos sucedem-se se calhar por precedentes abertos em clube de turismo.

Assim nascem as revoltas por critérios dispares. Revolta que, neste período de pandemia, não se possa visitar os idosos aos lares mas se possa fazer este tipo de festas.

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Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 1 de Novembro de 2020 14:31
Todos os elementos enviados pelo autor. Ilustração CM.

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