Autocarro da carreira Covid

 


E m Lisboa, o governo ignora o facto das pessoas andarem amontoadas nos comboios, nas horas de ponta, como uma das mais vulgares formas de contágio do Covid-19, pelo menos duas vezes ao dia, porque sinceramente ninguém tem alternativa, nem governo nem os passageiros mas, deveriam ser mais sinceros porque depois, quando limitam outras áreas, entram em contradição e perdem a razão.

Na Madeira não estamos diferentes nos autocarros, com umas "gateiras" pequenas e que abrem pela metade, resta orientar as entradas e saídas. Do que vejo, a pior é a Rodoeste mas todas jogam com a sorte do passageiro, mesmo com a lotação que entrou em vigor.

Num autocarro a exposição é pior do que num comboio, devido ao espaço ainda mais exíguo, pedir o máximo de distanciamento físico possível face aos restantes passageiros e colaboradores, em todos os contextos, na fila de espera, dentro dos autocarros, minimizar o cruzamento entre pessoas, nomeadamente em entradas e saídas do veículo, etc, não resulta porque, para embarcar, todos se acham nos 45 passageiros de lotação máxima para os autocarros mais pequenos e de 58 para os maiores. E falam de 50 pessoas em salas de espectáculos comparados com a exiguidade de um autocarro com 45 a 58 passageiros? E mesmo cumprindo à risca, onde é possível manter o distanciamento com esta lotação? A verdade é esta, o que é possível é desinfectar as mãos antes e depois de utilizar um transporte público, evitar tocar com as mãos nas superfícies, colocar a máscara, ... e rezar.

Com os contágios a aumentar, ainda veremos mais gente a pé se a distância para o trabalho for aceitável, no caso do Funchal, mas viva o teletrabalho para quem pode.

Digam-me uma coisa, continuam os mesmos abusos no Lobo Marinho? Esses sim com algum espaço mas gente a mais? Ou o Inverno resolveu naturalmente?

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Quarta-feira, 11 de Novembro de 2020 10:25 (colaborativo)
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