As casualidades

 


Bom dia a todos

A casualidade premeditada é um fenómeno recorrente na região. Tudo decorre em total transparência, naturalidade e legalidade mas, o facto é que existe sempre a coincidência do sistema ganhar como retorno dos peões que metem no GR. O facto dos filhos de Jardim, dos ex-secretários e demais ex líderes do PSD, como Jaime Ramos e companhia, estarem bem entachados deve-se à genialidade destes, a dos outros não se manifesta. Aliás, o que até prova como somos um Povo Superior é o facto desses que perderam, por falta de genialidade na casualidade, quando têm uma oportunidade no exterior se tornarem uma referência de trabalho e qualidade. Os outros são fracos porque até os nossos restos ganham lá fora.

Quem fala de pessoas, também fala de empresas, por acaso não temos tido a exacta experiência de África apesar de o sermos. Temos o mesmo resultado e esquemas mas com entidades diferentes. Felizmente Jardim meteu uma cruz sobre os chineses, mas mesmo que aí estivessem, não ganhariam qualquer concurso público para obras. Graças a Deus, já viram se faziam como em Moçambique? E nos cortavam a floresta? Coitada da Laurissilva, com os nossos geniais ninguém toca na Laurissilva.

O meu texto tem a clara intenção de deitar culpas à casualidade, é verdade, ninguém tinha falado nisto. Por obra do acaso, só por casualidade na genialidade do Povo Superior somos felizmente governados, endividados, "obrados" e empregados na Região. Assim se explica o porquê de ganharmos vezes consecutivas o prémio Destino de Ouro. Todo o concurso está destinado a conceder ouro à casualidade, o PIE, Povo Inferior Exterior, não poderia deixar de premiar isto.

É pescadinha de rabo na boca, e porque grandes empresas não vêm para a Madeira? Ora que pergunta mais tola, isto é como o Triângulo das Bermudas, ninguém sabe explicar mas a casualidade acontece e o Povo Superior tem um íman que atrai o que há de bom para os mesmos. Agora, se me dissessem que se deveria abrir estes espécimes para estudar eu estaria de acordo. Rachá-los a meio, como duas partes dos porcos para a "Festa" pendurados no carro das entregas do Nóbrega, para procurarmos por esse íman como quem procura a alma.

Estamos, felizmente para o Povo Superior, entregues à casualidade. Por isso não temos cadeias hoteleiras estrangeiras, parou a dos supermercados, o Armas teve que ir embora porque foi um percalço na casualidade, o estuporadinho apareceu a expensas próprias. Se a casualidade estivesse por conta do GR, nunca nada desta confusão da vontade própria tinha acontecido por promessa de Costa e Cafôfo.

Mas descansem que tudo será esclarecido, quando há várias casualidades a concurso, depois acabam sempre por receber um naco, nem que se tenha que legalizar o roubo das pedras para a obra pagar na mesma a casualidade muito exposta.

Agora vou pegar em mim, gajo nada casual, para ir trabalhar. Ainda tenho trabalho de manhã até à noite para ganhar uma miséria, a casualidade até se ria. A minha sorte é a casualidade não querer trabalhinhos destes. Não dou erros em português para ser chefe de secção ou outra casualidade qualquer.

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Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 4 de Novembro de 2020 06:17
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